HSBC paga 38 mi de euros para encerrar investigação penal
O procurador-geral de Genebra disse que as investigações demonstraram que houve um déficit organizacional na luta contra a lavagem de dinheiro
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2015 às 14h32.
Genebra -- A Procuradoria Geral de Genebra anunciou nesta quinta-feira que encerrou a investigação penal contra a filial suíça do banco HSBC por lavagem de dinheiro, após chegar a um acordo pelo que o estabelecimento pagará 40 milhões de francos (38 milhões de euros) aos cofres deste cantão.
O procurador-geral de Genebra, Olivier Jornot, disse que as investigações que começaram em fevereiro passado, com a apreensão de documentos nos locais do banco , demonstraram que houve um "déficit organizacional na luta contra a lavagem de dinheiro".
A Justiça suíça identificou quatro expedientes pelos quais decidiu apresentar acusações penais e pôde determinar claramente que em dois deles a lei foi violada.
"Chegamos a um acordo com o banco para que pague 40 milhões de francos a Genebra pelos prejuízos causados. O número foi calculado com base nos lucros indevidos por causa de operações julgadas mais litigiosas", explicou Jornot em entrevista coletiva.
O juiz quis pôr em contexto a soma estipulada e para isso comentou que "é o importe mais alto confiscado no curso da história" do Ministério Público do cantão de Genebra.
De maneira mais ampla, Jornot disse que este caso "demonstra a fraqueza da lei na Suíça para a entrada dos fundos de origem criminosa" em seu sistema financeiro.
Genebra -- A Procuradoria Geral de Genebra anunciou nesta quinta-feira que encerrou a investigação penal contra a filial suíça do banco HSBC por lavagem de dinheiro, após chegar a um acordo pelo que o estabelecimento pagará 40 milhões de francos (38 milhões de euros) aos cofres deste cantão.
O procurador-geral de Genebra, Olivier Jornot, disse que as investigações que começaram em fevereiro passado, com a apreensão de documentos nos locais do banco , demonstraram que houve um "déficit organizacional na luta contra a lavagem de dinheiro".
A Justiça suíça identificou quatro expedientes pelos quais decidiu apresentar acusações penais e pôde determinar claramente que em dois deles a lei foi violada.
"Chegamos a um acordo com o banco para que pague 40 milhões de francos a Genebra pelos prejuízos causados. O número foi calculado com base nos lucros indevidos por causa de operações julgadas mais litigiosas", explicou Jornot em entrevista coletiva.
O juiz quis pôr em contexto a soma estipulada e para isso comentou que "é o importe mais alto confiscado no curso da história" do Ministério Público do cantão de Genebra.
De maneira mais ampla, Jornot disse que este caso "demonstra a fraqueza da lei na Suíça para a entrada dos fundos de origem criminosa" em seu sistema financeiro.