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Hospitais do Texas irão contabilizar quanto custa o atendimento médico a imigrantes ilegais

Governador Gred Abbott não explicou como isso será feito, mas disse que irá pedir reembolso governo de Joe Biden e Kamala Harris

Hospital do Texas onde o paciente foi diagnosticado com ebola (Mike Stone/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 9 de agosto de 2024 às 11h46.

O governador do Texas, Greg Abbott, determinou nesta quinta-feira que os hospitais públicos do estado coletem informações sobre o custo do atendimento a imigrantes que não têm status legal nos Estados Unidos.

Em uma ordem executiva assinada nesta quinta-feira, Abbott, do Partido Republicano, exigiu que os centros de saúde produzam relatórios com os dados coletados e os apresentem até março do próximo ano.

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Especificamente, eles devem coletar informações sobre "o número de pacientes sem status migratório que são hospitalizados e tratados em visitas de emergência", bem como "o custo dos serviços prestados a eles".

O objetivo do mandato, disse o governador em um comunicado, é buscar "reembolso" do governo Biden pelas despesas em que o Texas incorreu para "apoiar o atendimento médico" de imigrantes ilegais.

"Vamos responsabilizar o governo Biden-Harris pelas consequências de suas políticas de fronteiras abertas", disse Abbott, citando o presidente do país, Joe Biden, e a vice e candidata pelo Partido Democrata à presidência em novembro, Kamala Harris.

Ainda não está claro como essa diretriz será implementada, já que, de acordo com o próprio Departamento de Saúde e Serviços Humanos do Texas, os profissionais de saúde não devem perguntar aos pacientes sobre seu status migratório.

A ordem executiva inclui uma seção solicitando aos hospitais que informem aos pacientes que a resposta às perguntas sobre seu status imigratório "não afetará o atendimento" que receberão.

Nos últimos anos, Abbott liderou uma batalha política e na imprensa contra o governo Biden, que ele acusa de criar uma "crise" na fronteira com o México.

Entre as medidas que o republicano tomou estão a instalação de dezenas de quilômetros de arame farpado ao longo da fronteira, além do aumento da presença militar na área com tropas da Guarda Nacional.

A Casa Branca, por sua vez, implementou várias regulamentações restritivas para controlar a migração ilegal, sendo que a mais recente proíbe que a maioria das pessoas que entram irregularmente nos EUA busque asilo.

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