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Horacio Cartes faz juramento como presidente do Paraguai

Empresário prometeu um governo "patriota, honrado, capaz, eficiente e inclusivo"

Horacio Cartes: "estou na política para servir ao povo", disse Cartes (Jorge Adorno/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 11h35.

Assunção - O empresário Horacio Cartes jurou nesta quinta-feira o cargo de presidente do Paraguai em cerimônia na qual prometeu um governo "patriota, honrado, capaz, eficiente e inclusivo" e, além disso, centrado na luta contra a pobreza.

Cartes, do Partido Colorado, é o oitavo governante democrático do país depois da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989).

O novo presidente jurou o cargo sobre uma bíblia que foi sustentada por sua filha mais velha, Sofia, pouco depois do juramento de Juan Afara como vice-presidente, em um ato ao ar livre que foi assistido por cinco presidentes da América Latina, o Prícipe das Astúrias, Don Felipe de Bourbon, e o presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou.

A cerimônia também foi acompanhada pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, e o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, entre outros muito convidados.

A cerimônia de posse, realizada às margens da baía de Assunção, no rio Paraguai, foi precedida por outra na vizinha sede do Congresso, onde o antecessor de Cartes, o liberal Federico Franco, entregou o bastão de comando frente aos deputados e senadores.

O novo presidente, com traje escuro e gravata grená, pronunciou após assumir o poder um discurso no qual se referiu especialmente ao principal desafio que fixou para sua gestão, combater a pobreza.

"Não estou na política para cuidar de uma carreira e nem enriquecer um patrimônio. Estou na política para servir ao povo", disse o bem-sucedido empresário, que pretende aplicar sua experiência no mundo dos negócios no manejo do país e pediu a Deus que o "ilumine" em seu trabalho.

Cartes prometeu que seu Governo será de "oportunidades para todos", além de contar "com a determinação necessária para impulsionar o Paraguai às vias do desenvolvimento".


O novo presidente ressaltou, além disso, que as eleições que ganhou em 21 de abril foram uma "exemplar festa cívica do país" e uma "vitória da democracia", ao permitir "a transferência do Poder Executivo pela segunda vez e de maneira consecutiva" de um partido a outro diferente em toda a história do país.

Cartes pertence ao Partido Colorado, que governou de forma hegemônica Paraguai durante décadas, e seu antecessor, Federico Franco pertence ao Partido Liberal.

O novo governante destacou a riqueza de seu país, como "energia limpa e renovável" e "as melhores terra cultiváveis".

O Paraguai é "o segredo melhor guardado" da América Latina porque "tem o que outros necessitam", o que "é uma fortaleza e uma oportunidade", indicou em um claro convite às companhias estrangeiras para invistir no país.

Em sua mensagem, Cartes mencionou ao papa Francisco para se referir à importância que pretende dar às mulheres paraguaias e lançou uma mensagem aos criminosos e grupos armados. "Não vão marcar um roteiro".

Ao final de seu discurso, o novo presidente se referiu aos dignatários convidados para agradecer a "presença de duas distintas damas", as presidentas da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff, assim como a "iniciativa que tomaram para construir relações prósperas e positivas".

A cerimônia de posse marcou a reconciliação do Paraguai com os outros três Estados fundadores do Mercosul, Argentina, Brasil e Uruguai, que em 2012 suspenderam o país do bloco pela destituição de Fernando Lugo como presidente.

A suspensão acabava justamente hoje, com o juramento do novo presidente do Paraguai.

Além de Cristina e Dilma, apenas outros três governantes latino-americanos estiveram presentes na cerimônia: o chileno Sebastián Piñera, o peruano Ollanta Humala e o uruguaio José Mujica.

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Assunção - O empresário Horacio Cartes jurou nesta quinta-feira o cargo de presidente do Paraguai em cerimônia na qual prometeu um governo "patriota, honrado, capaz, eficiente e inclusivo" e, além disso, centrado na luta contra a pobreza.

Cartes, do Partido Colorado, é o oitavo governante democrático do país depois da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989).

O novo presidente jurou o cargo sobre uma bíblia que foi sustentada por sua filha mais velha, Sofia, pouco depois do juramento de Juan Afara como vice-presidente, em um ato ao ar livre que foi assistido por cinco presidentes da América Latina, o Prícipe das Astúrias, Don Felipe de Bourbon, e o presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou.

A cerimônia também foi acompanhada pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, e o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias, entre outros muito convidados.

A cerimônia de posse, realizada às margens da baía de Assunção, no rio Paraguai, foi precedida por outra na vizinha sede do Congresso, onde o antecessor de Cartes, o liberal Federico Franco, entregou o bastão de comando frente aos deputados e senadores.

O novo presidente, com traje escuro e gravata grená, pronunciou após assumir o poder um discurso no qual se referiu especialmente ao principal desafio que fixou para sua gestão, combater a pobreza.

"Não estou na política para cuidar de uma carreira e nem enriquecer um patrimônio. Estou na política para servir ao povo", disse o bem-sucedido empresário, que pretende aplicar sua experiência no mundo dos negócios no manejo do país e pediu a Deus que o "ilumine" em seu trabalho.

Cartes prometeu que seu Governo será de "oportunidades para todos", além de contar "com a determinação necessária para impulsionar o Paraguai às vias do desenvolvimento".


O novo presidente ressaltou, além disso, que as eleições que ganhou em 21 de abril foram uma "exemplar festa cívica do país" e uma "vitória da democracia", ao permitir "a transferência do Poder Executivo pela segunda vez e de maneira consecutiva" de um partido a outro diferente em toda a história do país.

Cartes pertence ao Partido Colorado, que governou de forma hegemônica Paraguai durante décadas, e seu antecessor, Federico Franco pertence ao Partido Liberal.

O novo governante destacou a riqueza de seu país, como "energia limpa e renovável" e "as melhores terra cultiváveis".

O Paraguai é "o segredo melhor guardado" da América Latina porque "tem o que outros necessitam", o que "é uma fortaleza e uma oportunidade", indicou em um claro convite às companhias estrangeiras para invistir no país.

Em sua mensagem, Cartes mencionou ao papa Francisco para se referir à importância que pretende dar às mulheres paraguaias e lançou uma mensagem aos criminosos e grupos armados. "Não vão marcar um roteiro".

Ao final de seu discurso, o novo presidente se referiu aos dignatários convidados para agradecer a "presença de duas distintas damas", as presidentas da Argentina, Cristina Kirchner, e do Brasil, Dilma Rousseff, assim como a "iniciativa que tomaram para construir relações prósperas e positivas".

A cerimônia de posse marcou a reconciliação do Paraguai com os outros três Estados fundadores do Mercosul, Argentina, Brasil e Uruguai, que em 2012 suspenderam o país do bloco pela destituição de Fernando Lugo como presidente.

A suspensão acabava justamente hoje, com o juramento do novo presidente do Paraguai.

Além de Cristina e Dilma, apenas outros três governantes latino-americanos estiveram presentes na cerimônia: o chileno Sebastián Piñera, o peruano Ollanta Humala e o uruguaio José Mujica.

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