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Honduras convoca reunião de emergência da Celac em meio à crise de deportação de imigrantes dos EUA

Neste fim de semana, Gustavo Petro, presidente da Colômbia, entrou em um embate direto com Donald Trump por conta de colombianos deportados

(ARQUIVOS) A presidente de Honduras, Xiomara Castro, discursa durante a celebração do 199º aniversário do Exército hondurenho, no campo Parada Marte, em Tegucigalpa, em 11 de dezembro de 2024. A presidente de Honduras, Xiomara Castro, em 26 de janeiro de 2025, convocou uma reunião “urgente” em 30 de janeiro em Tegucigalpa de presidentes e chefes de estado da Celac para abordar questões migratórias em meio à ofensiva dos EUA contra a migração ilegal. (Orlando SIERRA/AFP)
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Agência de notícias

Publicado em 27 de janeiro de 2025 às 07h10.

A presidente de Honduras, Xiomara Castro, convocou uma reunião de presidentes e chefes de Estado da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe (Celac) para o próximo dia 30, para dicutirem sobre migração, em meio à ofensiva dos Estados Unidos contra os imigrantes em situação irregular.

“Como presidente pro tempore da Celac, convoco em caráter de urgência" a reunião, publicou Xiomara no X neste último domingo, 26. Segundo o governo hondurenho, devem ser abordados temas como migração, união latino-americana e meio ambiente.

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A reunião será em Tegucigalpa, em formato híbrido (virtual e presencial), a partir das 17h GMT. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro "confirmou sua participação presencial", informou o governo hondurenho.

O encontro da Celac vai acontecer na mesma semana em que o novo secretário de Estado americano, Marco Rubio, fará um giro por Panamá, Costa Rica, El Salvador, Guatemala e República Dominicana para discutir a agenda do presidente Donald Trump.

A presidência da Colômbia ressaltou que a reunião da Celac “será uma oportunidade para discutir temas estratégicos para a região, como a cooperação em matéria de migração e a proteção dos direitos humanos”.

Petro e Trump vivem um embate desde que o presidente colombiano bloqueou a entrada em Bogotá de voos militares que traziam imigrantes deportados dos Estados Unidos.

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