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Hollande reclama de operação política após depor sobre Strauss-Kahn

Rival do ex-diretor do FMI no partido socialista, François Hollande é acusado de ter conversado com uma das mulheres que fizeram queixa contra Strauss-Kahn

François Hollande é acusado de ter incentivado Tristane Banon (d) a acusar Strauss-Kahn (e) (AFP / Fred Dufour)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 14h59.

Paris - François Hollande, pré-candidato socialista às eleições presidenciais da França em 2012, denunciou nesta quarta-feira uma "operação política" contra ele, após prestar depoimento na Polícia em Paris pelo caso Strauss-Kahn.

O político socialista prestou esclarecimentos durante mais de uma hora na capital francesa, sobre a investigação pela denúncia de estupro em Paris contra o ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn.

"Não me afeta", declarou Hollande antes de ser escutado pela Polícia e um dia depois de manifestar seu interesse por depor no assunto.

"É um assunto que concerne a duas pessoas e de forma alguma ao Partido Socialista", acrescentou Hollande, quem disse: "não quero que exista uma utilização política de um assunto privado".

O político socialista afirmou que não falará mais sobre o assunto e que disse à Polícia "o que já havia contado" nos últimos dias.

A imprensa gala revelou na terça-feira que Hollande pode ter aconselhado a jornalista Tristane Banon, que acusa Strauss-Kahn (DSK) de tê-la estuprado em 2003, sobre se havia ou não de denunciar o dirigente socialista.

Hollande, que era então primeiro-secretário do Partido Socialista (PS), segundo o jornal "Le Figaro" teria recomendado Banon a denunciar Strauss-Kahn, embora ele tenha negado qualquer interferência em um ou outro sentido, o que classificou de "acontecimento de violência pessoal".

O político socialista, um dos cinco candidatos às primárias de seu partido para as presidenciais, reconheceu na terça-feira que Anne Mansouret, mãe de Banon, falou a ele que sua filha "tinha tido um incidente com Dominique Strauss-Kahn".

Mas Hollande acrescentou: "não forneceu nenhum detalhe, nem me pediu nada. Apenas respondi que se sua filha tivesse um problema, o melhor seria contar à Polícia".

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"Não me afeta", declarou Hollande antes de ser escutado pela Polícia e um dia depois de manifestar seu interesse por depor no assunto.

"É um assunto que concerne a duas pessoas e de forma alguma ao Partido Socialista", acrescentou Hollande, quem disse: "não quero que exista uma utilização política de um assunto privado".

O político socialista afirmou que não falará mais sobre o assunto e que disse à Polícia "o que já havia contado" nos últimos dias.

A imprensa gala revelou na terça-feira que Hollande pode ter aconselhado a jornalista Tristane Banon, que acusa Strauss-Kahn (DSK) de tê-la estuprado em 2003, sobre se havia ou não de denunciar o dirigente socialista.

Hollande, que era então primeiro-secretário do Partido Socialista (PS), segundo o jornal "Le Figaro" teria recomendado Banon a denunciar Strauss-Kahn, embora ele tenha negado qualquer interferência em um ou outro sentido, o que classificou de "acontecimento de violência pessoal".

O político socialista, um dos cinco candidatos às primárias de seu partido para as presidenciais, reconheceu na terça-feira que Anne Mansouret, mãe de Banon, falou a ele que sua filha "tinha tido um incidente com Dominique Strauss-Kahn".

Mas Hollande acrescentou: "não forneceu nenhum detalhe, nem me pediu nada. Apenas respondi que se sua filha tivesse um problema, o melhor seria contar à Polícia".

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