Hollande nega desavença com Angela Merkel, diz revista
Nas últimas semanas surgiram crescentes sinais de ruptura entre as duas potências europeias sobre como resolver a crise da dívida
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Berlim - O presidente da França , François Hollande, negou que tenha colocado a cooperação com a chanceler alemã Angela Merkel em compasso de espera até as eleições gerais na Alemanha, marcadas para setembro, segundo publicou neste domingo a revista semanal alemã Der Spiegel.
"Esta (ideia) está errada. Esta não é a minha opinião", disse Hollande, de acordo com a revista, durante conversa privada com o ministro de Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, no palácio presidencial do Eliseu, na sexta-feira. "Não há qualquer animosidade pessoal entre Merkel e eu", afirmou o presidente, segundo a Der Spiegel.
Nas últimas semanas surgiram crescentes sinais de ruptura entre as duas potências europeias sobre como resolver a crise da dívida. Enquanto Merkel tem sido uma firme defensora de duras políticas de austeridade, Paris se tornou forte defensor de mais gastos governamentais para reavivar a economia na França e em outras partes da Europa.
O presidente francês está também sob crescente pressão de seu partido, o Socialista, para que resista ao programa de austeridade de Merkel para a Europa. Na semana passada, a imprensa francesa publicou o rascunho de um documento que descrevia Merkel como "egoísta" e a chamava de "chanceler da austeridade".
Na sexta-feira, a Comissão Europeia concedeu a países com problemas como França e Espanha mais tempo para cumprir as metas de déficit da UE. A medida atraiu fortes críticas de líderes do Partido Democrata Cristão, de Merkel, no final de semana. "Trata-se do sinal errado", disse Michael Stuebgen, que trata de assuntos europeus pelo Democrata Cristão no Parlamento. "Não vejo a França avançando em qualquer reforma", afirmou ele à revista Focus.
Já o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, defendeu o afrouxamento das rígidas medidas de austeridade para a França. "O pacto de crescimento e estabilidade da União Europeia permite certa flexibilidade para o cumprimento das metas", declarou Schäuble neste domingo em entrevista ao jornal Welt am Sonntag. As informações são da Dow Jones.
Berlim - O presidente da França , François Hollande, negou que tenha colocado a cooperação com a chanceler alemã Angela Merkel em compasso de espera até as eleições gerais na Alemanha, marcadas para setembro, segundo publicou neste domingo a revista semanal alemã Der Spiegel.
"Esta (ideia) está errada. Esta não é a minha opinião", disse Hollande, de acordo com a revista, durante conversa privada com o ministro de Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, no palácio presidencial do Eliseu, na sexta-feira. "Não há qualquer animosidade pessoal entre Merkel e eu", afirmou o presidente, segundo a Der Spiegel.
Nas últimas semanas surgiram crescentes sinais de ruptura entre as duas potências europeias sobre como resolver a crise da dívida. Enquanto Merkel tem sido uma firme defensora de duras políticas de austeridade, Paris se tornou forte defensor de mais gastos governamentais para reavivar a economia na França e em outras partes da Europa.
O presidente francês está também sob crescente pressão de seu partido, o Socialista, para que resista ao programa de austeridade de Merkel para a Europa. Na semana passada, a imprensa francesa publicou o rascunho de um documento que descrevia Merkel como "egoísta" e a chamava de "chanceler da austeridade".
Na sexta-feira, a Comissão Europeia concedeu a países com problemas como França e Espanha mais tempo para cumprir as metas de déficit da UE. A medida atraiu fortes críticas de líderes do Partido Democrata Cristão, de Merkel, no final de semana. "Trata-se do sinal errado", disse Michael Stuebgen, que trata de assuntos europeus pelo Democrata Cristão no Parlamento. "Não vejo a França avançando em qualquer reforma", afirmou ele à revista Focus.
Já o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, defendeu o afrouxamento das rígidas medidas de austeridade para a França. "O pacto de crescimento e estabilidade da União Europeia permite certa flexibilidade para o cumprimento das metas", declarou Schäuble neste domingo em entrevista ao jornal Welt am Sonntag. As informações são da Dow Jones.