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Hollande decreta "emergência econômica" na França

Segundo o presidente, é a hora de se redefinir o modelo econômico e social da França

O presidente da França, François Hollande: segundo ele, é a hora de se redefinir o modelo econômico e social da França (Carlos Barria/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 13h39.

Paris - O presidente da França , François Hollande , decretou o que chamou de "um estado de emergência econômica" no país. Segundo ele, é a hora de se redefinir o modelo econômico e social da França.

Hollande apresentou nesta segunda-feira uma série de propostas econômicas, em um discurso anual a líderes empresariais, a fim de impulsionar o longamente estagnado crescimento francês e também reduzir o desemprego crônico.

As primeiras medidas propostas são relativamente modestas e ele disse que não iria "colocar em questão" a jornada semanal de 35 horas. O presidente também disse que não está buscando nenhum novo poder emergencial.

Hollande ressaltou que é urgente que seja atualizado o modelo de negócios amigável ao trabalho na França, buscando uma economia cada vez mais ágil, globalizada e online.

As medidas incluíam o afrouxamento de algumas medidas favoráveis aos trabalhadores para encorajar as companhias a contratar, além de novos treinamentos para meio milhão de trabalhadores.

O presidente disse que o sistema de bem-estar social para os desempregados precisa encorajar o retorno ao trabalho. Segundo ele, as medidas contra o desemprego devem custar mais de 2 bilhões de euros, que serão financiados por meio do corte de gastos. Apenas com os novos treinamentos para trabalhadores, a previsão é gastar 1 bilhão de euros.

Hollande afirmou que o crescimento econômico francês é atualmente fraco, insuficiente para reduzir o desemprego. Diante disso, ele defendeu as medidas para elevar o crescimento e gerar postos de trabalho.

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As primeiras medidas propostas são relativamente modestas e ele disse que não iria "colocar em questão" a jornada semanal de 35 horas. O presidente também disse que não está buscando nenhum novo poder emergencial.

Hollande ressaltou que é urgente que seja atualizado o modelo de negócios amigável ao trabalho na França, buscando uma economia cada vez mais ágil, globalizada e online.

As medidas incluíam o afrouxamento de algumas medidas favoráveis aos trabalhadores para encorajar as companhias a contratar, além de novos treinamentos para meio milhão de trabalhadores.

O presidente disse que o sistema de bem-estar social para os desempregados precisa encorajar o retorno ao trabalho. Segundo ele, as medidas contra o desemprego devem custar mais de 2 bilhões de euros, que serão financiados por meio do corte de gastos. Apenas com os novos treinamentos para trabalhadores, a previsão é gastar 1 bilhão de euros.

Hollande afirmou que o crescimento econômico francês é atualmente fraco, insuficiente para reduzir o desemprego. Diante disso, ele defendeu as medidas para elevar o crescimento e gerar postos de trabalho.

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