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Hollande acusa Sarkozy por guinada à extrema direita

Sarkozy "vai buscar outros votos, e faz outros cálculos, cálculos ruins. Ele vai buscar na extrema-direita aquilo que faltou a ele" no primeiro turno da votação

Hollande fez novas críticas a Sarkozy (©AFP / Pierre Andrieu)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 17h32.

Limoges - O candidato socialista à eleição presidencial na França , François Hollande, acusou nesta sexta-feira o presidente Nicolas Sarkozy de "transgressão" ao "se apropriar do programa da extrema-direita".

Sarkozy "vai buscar outros votos, e faz outros cálculos, cálculos ruins. Ele vai buscar na extrema-direita aquilo que faltou a ele" no primeiro turno da votação, declarou François Hollande durante um comício em Limoges (centro).

"Ele tinha se apresentado como o candidato de uma direita sem complexos. Agora não é mais o caso, é uma transgressão que ele está prestes a assumir", acusou o candidato socialista.

"É uma deriva que nós observamos, no vocabulário, nos temas abordados e nos termos relacionados à imigração, ao Islã, à segurança", prosseguiu. Hollande criticou seu adversário no segundo turno de 6 de maio por "se apropriar do programa da extrema direita".

"Chega a tal ponto de na direita humanista, no centro, haver vozes que se questionam e que não podem aceitar este excesso, este ultraje, este perigo", afirmou.

A votação histórica obtida pela candidata da extrema-direita, Marine Le Pen (17,9%), levou Nicolas Sarkozy a se posicionar à direita em vista do segundo turno.

Ele endureceu sua campanha em temas que são as marcas registradas da Frente Nacional (FN) de Le Pen: imigração, defesa das "fronteiras", denúncia das "elites", com o risco de descontentar a ala mais moderada de seu campo, assim como os eleitores de centro, dos quais precisará para se eleger.

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Sarkozy "vai buscar outros votos, e faz outros cálculos, cálculos ruins. Ele vai buscar na extrema-direita aquilo que faltou a ele" no primeiro turno da votação, declarou François Hollande durante um comício em Limoges (centro).

"Ele tinha se apresentado como o candidato de uma direita sem complexos. Agora não é mais o caso, é uma transgressão que ele está prestes a assumir", acusou o candidato socialista.

"É uma deriva que nós observamos, no vocabulário, nos temas abordados e nos termos relacionados à imigração, ao Islã, à segurança", prosseguiu. Hollande criticou seu adversário no segundo turno de 6 de maio por "se apropriar do programa da extrema direita".

"Chega a tal ponto de na direita humanista, no centro, haver vozes que se questionam e que não podem aceitar este excesso, este ultraje, este perigo", afirmou.

A votação histórica obtida pela candidata da extrema-direita, Marine Le Pen (17,9%), levou Nicolas Sarkozy a se posicionar à direita em vista do segundo turno.

Ele endureceu sua campanha em temas que são as marcas registradas da Frente Nacional (FN) de Le Pen: imigração, defesa das "fronteiras", denúncia das "elites", com o risco de descontentar a ala mais moderada de seu campo, assim como os eleitores de centro, dos quais precisará para se eleger.

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