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Hillary diz que suposta morte de Kadafi não garante fim do conflito

Segundo a secretária de Estado americana, ambos os lados, rebeldes e leais à Kadafi, distribuíram muitas armas entre a população líbia

No entanto, Hillary assegurou que, se confirmada a captura de Kadafi, isto seria um 'claro avanço'
 (Giorgio Cosulich/Getty Images)

No entanto, Hillary assegurou que, se confirmada a captura de Kadafi, isto seria um 'claro avanço' (Giorgio Cosulich/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 12h33.

Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ainda não confirmou a morte do ex-ditador líbio Muammar Kadafi, mas assegurou que sua possível captura 'não garante o fim do conflito' na Líbia, em entrevista concedida à rede de televisão 'CBS' em Cabul nesta quinta-feira.

Hillary insistiu que a suposta morte do ex-ditador não significa o fim do conflito, pois ambos os lados, rebeldes e leais à Kadafi, distribuíram muitas armas entre a população líbia.

No entanto, assegurou que, se confirmada a captura de Kadafi, isto seria um 'claro avanço'.

O vice-presidente do Conselho Nacional Transitório, Abdelhafiz Ghoga, confirmou nesta quinta-feira em entrevista coletiva à televisão em Benghazi, no leste da Líbia, a morte do coronel Muammar Kadafi. 'Kadafi morreu nas mãos dos rebeldes', disse Ghoga na entrevista coletiva.

Uma fonte do escritório de informação do Conselho Local de Misrata assegurou à Agência Efe que Kadafi foi morto durante a tomada da cidade de Sirte pelos rebeldes de Misrata, uma das cidades que resistiu ao ataque das forças leais ao ex-ditador durante o conflito armado, que começou no dia 17 de fevereiro. 

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