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Guerra no Sudão do Sul deixou mais de 1 mi de menores refugiados

Segundo a Unicef, 1,4 milhão de menores de idade vivem em campos de deslocados dentro do país

Sudão do Sul: "O futuro de uma geração está realmente em jogo" (Goran Tomasevic/Reuters)
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AFP

Publicado em 8 de maio de 2017 às 08h24.

Última atualização em 8 de maio de 2017 às 08h26.

Quase de 1,8 milhão de pessoas, incluindo mais de um milhão de crianças, foram obrigadas a abandonar suas casas no Sudão do Sul e seguir para países vizinhos, como Etiópia, Quênia e Uganda, em consequência da guerra civil iniciada em 2013, anunciou o Unicef.

Além disso, 1,4 milhão de menores de idade vivem em campos de deslocados dentro do país.

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"O futuro de uma geração está realmente em jogo", disse Leila Pakkala, do Fundo das Nações Unidas para a Infância.

"A horrível realidade de que quase uma em cada cinco crianças do Sudão do Sul foram obrigadas a abandonar suas casas ilustra como este conflito é devastador para os mais frágeis do país", completou.

O Sudão do Sul conquistou a independência em 2011, mas dois anos depois explodiu uma guerra civil quando o presidente Salva Kiir acusou o vice-presidente Riek Machar de planejar um golpe de Estado.

A guerra rapidamente afetou todo o país e provocou fome em algumas regiões no início de 2017.

"Nenhuma crise atual de refugiados me preocupa mais que a do Sudão do Sul", disse Valentin Tapsoba, diretora para a África do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Dezenas de milhares de pessoas morreram no conflito, incluindo mais de mil crianças, de acordo com a ONU.

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