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Grupo é denunciado por vender madeira nobre ao exterior

A madeira era exportada para países como Estados Unidos, Canadá e Japão com uso de notas fiscais fraudadas

As investigações revelaram também que o esquema contava com a participação de integrantes espalhados por vários Estados (Oscar Cabral/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 20h50.

Belo Horizonte - O Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais denunciou à Justiça 23 pessoas acusadas de integrarem uma quadrilha especializada em contrabando de madeira nobre brasileira, principalmente jacarandá extraído na Bahia . A madeira era exportada para países como Estados Unidos, Canadá e Japão com uso de notas fiscais fraudadas para passarem por órgãos de fiscalização como se fossem outras espécies vegetais, principalmente caviúna.

O esquema foi descoberto em 2007, por meio da Operação Woodstock, realizada em conjunto pela Polícia Federal brasileira e pelo órgão ambiental norte-americano US Fish an Wildlife. Na ocasião, os agentes descobriram que a quadrilha já havia mandado mais de 13 toneladas de madeira de lei brasileira para o exterior por meio de kits enviados pelos correios, além de pelo menos outras 33 toneladas despachadas pelo porto de Vitória (ES).

As investigações revelaram também que o esquema contava com a participação de integrantes espalhados por vários Estados, principalmente donos de serrarias que emitiam as notas fiscais fraudadas. O grupo, segundo o MPF, era comandado por um casal de empresários proprietário de uma serraria em Minas, que vendiam a maior parte da madeira de lei para a produção de instrumentos musicais.

As serrarias foram interditadas durante a operação policial. Os acusados vão responder processo por crime ambiental, além de formação de quadrilha, contrabando, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

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O esquema foi descoberto em 2007, por meio da Operação Woodstock, realizada em conjunto pela Polícia Federal brasileira e pelo órgão ambiental norte-americano US Fish an Wildlife. Na ocasião, os agentes descobriram que a quadrilha já havia mandado mais de 13 toneladas de madeira de lei brasileira para o exterior por meio de kits enviados pelos correios, além de pelo menos outras 33 toneladas despachadas pelo porto de Vitória (ES).

As investigações revelaram também que o esquema contava com a participação de integrantes espalhados por vários Estados, principalmente donos de serrarias que emitiam as notas fiscais fraudadas. O grupo, segundo o MPF, era comandado por um casal de empresários proprietário de uma serraria em Minas, que vendiam a maior parte da madeira de lei para a produção de instrumentos musicais.

As serrarias foram interditadas durante a operação policial. Os acusados vão responder processo por crime ambiental, além de formação de quadrilha, contrabando, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

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