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Grupo de neonazistas ataca manifestação sindical na Alemanha

O Dia do Trabalho na Alemanha está sendo marcado tanto pelas tradicionais concentrações dos sindicatos, como outras da esquerda radical e também de neonazistas

Protestos: também houve manifestações anti-nazistas em Berlim (REUTERS/Hannibal Hanschke)
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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2015 às 11h55.

Berlim - Um grupo de cerca de 40 neonazistas entrou nesta sexta-feira em uma concentração sindical do Primeiro de Maio na cidade alemã de Weimar (leste do país), para atacar em seguida sua tribuna, tirar o microfone do orador e provocar um tumulto em que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas.

O ataque aconteceu enquanto o deputado social-democrata no Bundestag (parlamento federal), Carsten Schneider, falava aos presentes, sobre quem os radicais se lançaram gritando palavras de ordem ultradireitistas

Fontes da Polícia informaram que foram feitas 29 detenções, enquanto o próprio Schneider descreveu os neonazistas como "altamente agressivos", através de sua conta no Twitter.

Os incidentes ocorreram por volta das 6h (horário de Brasília), hora em que estava previsto o discurso do deputado, assim como as de outros políticos do partido A Esquerda e de representantes da Confederação de Sindicatos Alemães (DGB).

O Dia do Trabalho está sendo considerado como de alta de conflitos na Alemanha , por confluir nela tanto as tradicionais concentrações da DGB, como outras da esquerda radical e também de neonazistas.

Em Berlim, menos de 50 seguidores do ultradireitista Partido Nacional Democrático (NPD) participaram da manifestação convocada em um bairro afastado do leste da capital, onde também tinham se concentrado centenas de jovens de esquerda dispostos a segui-los.

A habitual concentração esquerdista da véspera, na chamada Noite de Wallpurgis, transcorreu pacificamente, com apenas um outro incidente isolado e no meio de um grande desdobramento policial, em previsão de distúrbios como os registrados em exercícios anteriores.

A atenção policial se centra além disso na marcha do Primeiro de Maio Revolucionário pelo distrito multiétnico berlinense de Kreuzberg, que desde os anos 80 costuma acabar em incidentes violentos.

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O ataque aconteceu enquanto o deputado social-democrata no Bundestag (parlamento federal), Carsten Schneider, falava aos presentes, sobre quem os radicais se lançaram gritando palavras de ordem ultradireitistas

Fontes da Polícia informaram que foram feitas 29 detenções, enquanto o próprio Schneider descreveu os neonazistas como "altamente agressivos", através de sua conta no Twitter.

Os incidentes ocorreram por volta das 6h (horário de Brasília), hora em que estava previsto o discurso do deputado, assim como as de outros políticos do partido A Esquerda e de representantes da Confederação de Sindicatos Alemães (DGB).

O Dia do Trabalho está sendo considerado como de alta de conflitos na Alemanha , por confluir nela tanto as tradicionais concentrações da DGB, como outras da esquerda radical e também de neonazistas.

Em Berlim, menos de 50 seguidores do ultradireitista Partido Nacional Democrático (NPD) participaram da manifestação convocada em um bairro afastado do leste da capital, onde também tinham se concentrado centenas de jovens de esquerda dispostos a segui-los.

A habitual concentração esquerdista da véspera, na chamada Noite de Wallpurgis, transcorreu pacificamente, com apenas um outro incidente isolado e no meio de um grande desdobramento policial, em previsão de distúrbios como os registrados em exercícios anteriores.

A atenção policial se centra além disso na marcha do Primeiro de Maio Revolucionário pelo distrito multiétnico berlinense de Kreuzberg, que desde os anos 80 costuma acabar em incidentes violentos.

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