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Greve na Grécia não compromete setor privado do país

A greve geral desta quarta na Grécia foi aderida de forma desigual entre os setores


	Bandeiras da Grécia: lojas comerciais abriram suas portas normalmente nesta manhã, com exceção daquelas situadas nas ruas principais
 (Kostas Tsironis/Bloomberg)

Bandeiras da Grécia: lojas comerciais abriram suas portas normalmente nesta manhã, com exceção daquelas situadas nas ruas principais (Kostas Tsironis/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 13h10.

Atenas - A greve geral desta quarta-feira na Grécia, em protesto contra as medidas de austeridade do governo, foi aderida de forma desigual entre os setores, já que, ao contrário dos serviços públicos, o setor privado não foi comprometido.

As lojas comerciais abriram suas portas normalmente nesta manhã, com exceção daquelas situadas nas ruas principais, que preferiram evitar a grande manifestação que acompanhava a paralisação.

Segundo a polícia, a manifestação, que foi do centro de Atenas até à Praça Syntagma, na sede do parlamento, contou com cerca de 12 mil pessoas, enquanto os organizadores falavam em 27 mil.

Trata-se da primeira greve geral deste ano, convocada pelos sindicatos do setor público, ADEDY, e do privado, GSEE, contra as reformas aprovadas pelo governo com apoio da troika, que contemplam um amplo pacote de medidas de austeridade, como demissões e privatizações.

A greve afetou o setor da saúde - operante apenas para casos de emergência -, a administração pública, as ferrovias e o transporte marítimo.

No entanto, os ônibus urbanos só pararam na faixa noturna, enquanto os aeroportos funcionavam com normalidade, como o metrô, proibido de fazer greve desde fevereiro do ano passado.

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