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Greve da ONU provoca protesto de refugiados palestinos

Palestinos queimaram pneus e fecharam estradas na Cisjordânia ocupada por Israel

Jovens palestinos: "o lixo aqui está empilhado tão alto que não conseguimos sequer dormir à noite por causa do cheiro", disse um morador do campo Madhi Ahmed, de 20 anos (REUTERS/Mohamad Torokman)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 10h30.

Jalazoun - Residentes de um campo de refugiados palestinos queimaram pneus e fecharam estradas na Cisjordânia ocupada por Israel , nesta quinta-feira, em um protesto causado por uma greve de um mês realizada por funcionários locais da agência de refugiados da ONU .

Vários jovens do campo de refugiados de Jalazoun bloquearam a principal estrada ao norte da capital de facto palestina, Ramallah, expondo a revolta pela falta de serviços normalmente providos pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês).

"O lixo aqui está empilhado tão alto que não conseguimos sequer dormir à noite por causa do cheiro", disse um morador do campo Madhi Ahmed, de 20 anos.

"A greve da UNWRA já dura 35 dias, e não há clínicas, empregos, nenhuma educação. Que esperança há para essa geração? Nós somos sufocados pouco a pouco", acrescentou.

Um sindicato palestino lançou a greve no início de dezembro para se opor a uma revisão dos salários que a agência da ONU conduzia sobre os seus funcionários. Os funcionários da UNRWA emprega mais de 5 mil palestinos nos 19 campos, que abrigam 730 mil refugiados, mantidos na Cisjordânia.

A agência da ONU disse que tenta dar um desfecho à greve, mas alega não ter fundos suficientes para acatar as demandas salariais.

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Jalazoun - Residentes de um campo de refugiados palestinos queimaram pneus e fecharam estradas na Cisjordânia ocupada por Israel , nesta quinta-feira, em um protesto causado por uma greve de um mês realizada por funcionários locais da agência de refugiados da ONU .

Vários jovens do campo de refugiados de Jalazoun bloquearam a principal estrada ao norte da capital de facto palestina, Ramallah, expondo a revolta pela falta de serviços normalmente providos pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês).

"O lixo aqui está empilhado tão alto que não conseguimos sequer dormir à noite por causa do cheiro", disse um morador do campo Madhi Ahmed, de 20 anos.

"A greve da UNWRA já dura 35 dias, e não há clínicas, empregos, nenhuma educação. Que esperança há para essa geração? Nós somos sufocados pouco a pouco", acrescentou.

Um sindicato palestino lançou a greve no início de dezembro para se opor a uma revisão dos salários que a agência da ONU conduzia sobre os seus funcionários. Os funcionários da UNRWA emprega mais de 5 mil palestinos nos 19 campos, que abrigam 730 mil refugiados, mantidos na Cisjordânia.

A agência da ONU disse que tenta dar um desfecho à greve, mas alega não ter fundos suficientes para acatar as demandas salariais.

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