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Grécia registra protestos em memória de jovem morto

Manifestações de grupos anarquistas e esquerdistas em memória do adolescente Alexis Grigoropoulos, assassinado por um policial há três anos, resultaram em confusões

A morte de Grigoropoulos, de 15 anos, no dia 6 de dezembro de 2008 por disparos de um policial, suscitou uma revolta de imensas proporções e violência inusitada, que se prolongou durante várias semanas e se estendeu por todo o país (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 17h35.

Atenas - As manifestações convocadas para a tarde (local) desta terça-feira em Atenas por grupos anarquistas e esquerdistas em memória do adolescente Alexis Grigoropoulos, assassinado por um policial há três anos, resultaram novamente em distúrbios, mais graves que os ocorridos no meio-dia (local).

A presença de manifestantes no protesto desta tarde foi maciça, segundo vários meios de comunicação gregos, superior à do meio-dia, embora fontes policiais tenham estimado a participação em cerca de 3 mil pessoas.

No início, a passeata vespertina transcorreu pacificamente pelas avenidas do centro de Atenas com palavras em lembrança de Grigoropoulos e outros, aos gritos de 'Pão, educação e liberdade'.

No entanto, como ocorreu no primeiro protesto, ao chegar em frente ao Parlamento, um grupo de manifestantes lançou pedras e coquetéis Molotov contra os policiais que custodiavam o edifício, onde ainda nesta terça-feira será votado o orçamento estatal de 2012, que contempla severos cortes sociais.

A Polícia reagiu lançando gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, até ficar intolerável a atmosfera da praça Sintagma, onde se encontra o Parlamento, informou a emissora de rádio 'Real FM'.

Nesse momento, a manifestação começou a ser dissolvida, mas houve novos focos de violência no bairro ateniense de Exarcheia, conhecido por seu ativismo anarquista e por ser o local onde foi assassinado o jovem Grigoropoulos.

Em Salônica, segunda maior cidade da Grécia , também houve um protesto pela tarde, dispersada pela Polícia após vários choques entre forças de segurança e manifestantes.


Fontes da Polícia disseram à Agência Efe que 17 pessoas foram detidas nesta terça-feira em Atenas após os distúrbios tanto das manifestações do meio-dia quanto das de tarde, mais seis delas foram rapidamente libertadas após um controle de identidade.

Em Salônica e Heraklion (na ilha de Creta), foram detidas outras quatro pessoas. Além disso, 14 policiais ficaram feridos com pedras lançadas durante a manifestação de meio-dia.

A morte de Grigoropoulos, de 15 anos, no dia 6 de dezembro de 2008 por disparos de um policial, suscitou uma revolta de imensas proporções e violência inusitada, que se prolongou durante várias semanas e se estendeu por todo o país.

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Atenas - As manifestações convocadas para a tarde (local) desta terça-feira em Atenas por grupos anarquistas e esquerdistas em memória do adolescente Alexis Grigoropoulos, assassinado por um policial há três anos, resultaram novamente em distúrbios, mais graves que os ocorridos no meio-dia (local).

A presença de manifestantes no protesto desta tarde foi maciça, segundo vários meios de comunicação gregos, superior à do meio-dia, embora fontes policiais tenham estimado a participação em cerca de 3 mil pessoas.

No início, a passeata vespertina transcorreu pacificamente pelas avenidas do centro de Atenas com palavras em lembrança de Grigoropoulos e outros, aos gritos de 'Pão, educação e liberdade'.

No entanto, como ocorreu no primeiro protesto, ao chegar em frente ao Parlamento, um grupo de manifestantes lançou pedras e coquetéis Molotov contra os policiais que custodiavam o edifício, onde ainda nesta terça-feira será votado o orçamento estatal de 2012, que contempla severos cortes sociais.

A Polícia reagiu lançando gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, até ficar intolerável a atmosfera da praça Sintagma, onde se encontra o Parlamento, informou a emissora de rádio 'Real FM'.

Nesse momento, a manifestação começou a ser dissolvida, mas houve novos focos de violência no bairro ateniense de Exarcheia, conhecido por seu ativismo anarquista e por ser o local onde foi assassinado o jovem Grigoropoulos.

Em Salônica, segunda maior cidade da Grécia , também houve um protesto pela tarde, dispersada pela Polícia após vários choques entre forças de segurança e manifestantes.


Fontes da Polícia disseram à Agência Efe que 17 pessoas foram detidas nesta terça-feira em Atenas após os distúrbios tanto das manifestações do meio-dia quanto das de tarde, mais seis delas foram rapidamente libertadas após um controle de identidade.

Em Salônica e Heraklion (na ilha de Creta), foram detidas outras quatro pessoas. Além disso, 14 policiais ficaram feridos com pedras lançadas durante a manifestação de meio-dia.

A morte de Grigoropoulos, de 15 anos, no dia 6 de dezembro de 2008 por disparos de um policial, suscitou uma revolta de imensas proporções e violência inusitada, que se prolongou durante várias semanas e se estendeu por todo o país.

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