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Grécia estuda mobilização forçada dos marinheiros grevistas

O governo grego se preocupa em evitar um eventual desabastecimento das ilhas

Marinheiros protestam durante greve no Porto de Piraeus: a mobilização forçosa obriga os grevistas a voltar ao trabalho ou enfrentar penas de até três meses de prisão (Yorgos Karahalis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 07h37.

Atenas - O governo grego, dirigido pelo conservador Antonis Samaras, estuda emitir um decreto de mobilização forçada para acabar com a greve de marinheiros, que nesta segunda-feira entra em seu quinto dia, para evitar um eventual desabastecimento das ilhas, informou hoje o jornal "Kathimerini".

Na última quinta-feira, os marinheiros iniciaram a greve em protesto contra as condições do setor e as reformas que o governo planeja fazer - que os sindicatos do ramo acreditam que provocarão a perda de vários postos de trabalho - e renovaram a paralisação a cada dois dias.

Por enquanto, os trabalhadores do setor marítimo concordaram continuar sua greve até a próxima quarta-feira, quando decidirão se a renovam.

No domingo, o ministro de Marina Mercante, Kostis Musurulis, afirmou que o Executivo ainda não havia decidido sobre o decreto de mobilização forçosa - que obriga os grevistas a voltar ao trabalho ou enfrentar penas de até três meses de prisão - e disse que não havia motivo para aplicá-lo "quando as partes mantiverem o diálogo".

No entanto, avisou que o governo "não pode tapar os ouvidos para as vozes de angústia dos cidadãos".


A Grécia possui milhares de ilhas e ilhotas, das quais mais de 200 são habitadas e dependem do tráfego marítimo para seu abastecimento.

Além disso, a região da capital Atenas depende em grande medida da produção agrícola da ilha de Creta.

Há duas semanas, Samaras ordenou a mobilização forçosa dos trabalhadores do metrô de Atenas para acabar com uma greve de nove dias, e na semana passada ameaçou fazer o mesmo com a greve de ônibus, mas neste caso foi a assembleia de trabalhadores que decidiu suspender o protesto e realizatr outro tipo de interrupção.

Os trabalhadores do setor marítimo exigem os pagamentos atrasados das companhias, além da negociação de um novo convênio coletivo perante o vencimento do atual.

Também se opõem à redução do número de trabalhadores portuários cedidos à tripulação e pedem o fim da permisividade de marinheiros sem contrato.

Segundo o "Kathimerini", o partido social-democrata Pasok - membro do governo Samaras - também é contra as novas regulações que o Executivo planeja introduzir.

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Atenas - O governo grego, dirigido pelo conservador Antonis Samaras, estuda emitir um decreto de mobilização forçada para acabar com a greve de marinheiros, que nesta segunda-feira entra em seu quinto dia, para evitar um eventual desabastecimento das ilhas, informou hoje o jornal "Kathimerini".

Na última quinta-feira, os marinheiros iniciaram a greve em protesto contra as condições do setor e as reformas que o governo planeja fazer - que os sindicatos do ramo acreditam que provocarão a perda de vários postos de trabalho - e renovaram a paralisação a cada dois dias.

Por enquanto, os trabalhadores do setor marítimo concordaram continuar sua greve até a próxima quarta-feira, quando decidirão se a renovam.

No domingo, o ministro de Marina Mercante, Kostis Musurulis, afirmou que o Executivo ainda não havia decidido sobre o decreto de mobilização forçosa - que obriga os grevistas a voltar ao trabalho ou enfrentar penas de até três meses de prisão - e disse que não havia motivo para aplicá-lo "quando as partes mantiverem o diálogo".

No entanto, avisou que o governo "não pode tapar os ouvidos para as vozes de angústia dos cidadãos".


A Grécia possui milhares de ilhas e ilhotas, das quais mais de 200 são habitadas e dependem do tráfego marítimo para seu abastecimento.

Além disso, a região da capital Atenas depende em grande medida da produção agrícola da ilha de Creta.

Há duas semanas, Samaras ordenou a mobilização forçosa dos trabalhadores do metrô de Atenas para acabar com uma greve de nove dias, e na semana passada ameaçou fazer o mesmo com a greve de ônibus, mas neste caso foi a assembleia de trabalhadores que decidiu suspender o protesto e realizatr outro tipo de interrupção.

Os trabalhadores do setor marítimo exigem os pagamentos atrasados das companhias, além da negociação de um novo convênio coletivo perante o vencimento do atual.

Também se opõem à redução do número de trabalhadores portuários cedidos à tripulação e pedem o fim da permisividade de marinheiros sem contrato.

Segundo o "Kathimerini", o partido social-democrata Pasok - membro do governo Samaras - também é contra as novas regulações que o Executivo planeja introduzir.

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