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Grécia agradece FMI por desembolso de 2,5 bi de euros

Segundo o ministro de Finanças do país, o FMI reconheceu o progresso realizado com as reformas fiscais

Ajuda amiga: FMI aprovou pacote de 110 bilhões de euros para salvar a economia grega
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2010 às 14h45.

São Paulo - A Grécia saudou neste domingo a decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de liberar a terceira parcela do pacote de ajuda financeira emergencial, e informou que avançará com as reformas para garantir futuro suporte. O FMI "reconheceu o grande progresso feito por nosso país, na forma de consolidação fiscal por meio da implementação das reformas necessárias", disse o Ministério de Finanças da Grécia em um comunicado.

Na sexta-feira, o fundo aprovou a liberação de 2,5 bilhões de euros em empréstimos, parte de um pacote de 110 bilhões de euros acordado em maio juntamente com a União Europeia (UE), quando o país endividado estava à beira da falência. O FMI pediu à Grécia que prossiga com as reformas estruturais de sua economia e, em comunicado, o ministério prometeu que o governo continuará cumprindo suas obrigações.

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O fundo informou que a economia grega encolherá 3% no próximo ano, contração pior que a de 2,5% prevista, enquanto os custos dos empréstimos continuam muito altos. O país tem sido abalado por greves e manifestações que paralisaram a rede de transportes e, ocasionalmente, se tornaram violentos.

O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, disse que planeja reunir um milhão de assinaturas ao redor da Europa apoiando a introdução de títulos da dívida da zona do euro. "Esta é uma iniciativa para pessoas, cidadãos e sindicatos em uma Europa conservadora, onde ainda há pessoas e cidadãos que realmente querem uma Europa que vá para frente", informou um comunicado emitido pelo gabinete, citando declarações feitas no sábado a parlamentares.

O premiê de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, e o ministro de Finanças da Itália, Giulio Tremonti, propuseram no começo deste mês que os países do bloco europeu emitam títulos coletivos para diluir o risco, ideia rapidamente rejeitada por Alemanha e França. As informações são da Dow Jones.

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