Exame Logo

Grécia acelera cortes em 40 organismos estatais

Medidas devem ajudar o governo a cumprir o objetivo de diminuir o déficit para 7,5%

Os 40 organismos estatais empregam mais de 7.000 funcionários (Paul MIller/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 16h20.

Atenas - O Governo socialista grego manifestou nesta quinta-feira sua intenção de cortar gastos públicos por meio de redução e fusão gradual de 40 organismos estatais que empregam mais de 7.000 funcionários a fim de conseguir os objetivos fixados para suprimir o déficit deste ano para 7,5%.

Segundo fontes governamentais, após uma reunião do Conselho de Ministros, o Executivo tem a intenção de "acelerar o processo" e de não perder tempo no mês de agosto, período de férias de verão.

Dos 7.500 funcionários, a metade trabalha na empresa estatal Rádio e Televisão Nacional (ERT) e apesar de o Governo ter expressado sua intenção de diminuir o ritmo de contratação de funcionários públicos, "não se descarta que tenham que despedir as pessoas", segundo comentou à Agência Efe uma fonte governamental.

Onze organismos estatais vão fechar e se juntar com outros 29, anunciou o ministro das Finanças grego, Vangelis Venizelos, segundo informou o canal de televisão "Mega".

Os detalhes sobre o futuro desses organismos serão estudados pelos ministérios correspondentes e anunciados nas primeiras semanas de agosto.

Na reunião também foi discutido o plano de privatizações de empresas estatais, que segundo comunicaram fontes governamentais à imprensa, "será observado ao pé da letra, como foi acordado com os membros europeus na recente cúpula".

Nela, a zona do euro aceitou outorgar à Grécia um segundo resgate de 109 bilhões de euros com a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI), somado à participação de cerca de 50 bilhões dos credores privados.

Os primeiros da lista de privatizações seriam o organismo da loteria nacional e a extensão do contrato de administração do aeroporto internacional de Atenas "Elefterios Venizelos", pelos quais o Governo espera arrecadar 1,7 bilhões de euros até setembro e realizar outras privatizações até o final do ano quando receberá mais 3 bilhões de euros.

Venizelos informou que "pela primeira vez em 20 meses, retornaram depósitos bancários à Grécia, o que significa que os mercados internacionais reagem de forma positiva da mesma forma que os cidadãos".

O ministro pediu aos investidores estrangeiros para investir no país, afirmando que "não há outro lugar com um sistema bancário mais seguro que a Grécia", com as garantias do Banco Central Europeu, do FMI e de outros organismos internacionais.

Analistas europeus e do FMI inspecionam em Atenas o cumprimento do programa de austeridade para elaborar um relatório que condicionará a entrega do sexto lance de ajuda externa em setembro, no valor de 8 bilhões de euros.

A meta do Executivo é limitar o déficit para 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), dos 10,5% registrados em 2010.

Veja também

Atenas - O Governo socialista grego manifestou nesta quinta-feira sua intenção de cortar gastos públicos por meio de redução e fusão gradual de 40 organismos estatais que empregam mais de 7.000 funcionários a fim de conseguir os objetivos fixados para suprimir o déficit deste ano para 7,5%.

Segundo fontes governamentais, após uma reunião do Conselho de Ministros, o Executivo tem a intenção de "acelerar o processo" e de não perder tempo no mês de agosto, período de férias de verão.

Dos 7.500 funcionários, a metade trabalha na empresa estatal Rádio e Televisão Nacional (ERT) e apesar de o Governo ter expressado sua intenção de diminuir o ritmo de contratação de funcionários públicos, "não se descarta que tenham que despedir as pessoas", segundo comentou à Agência Efe uma fonte governamental.

Onze organismos estatais vão fechar e se juntar com outros 29, anunciou o ministro das Finanças grego, Vangelis Venizelos, segundo informou o canal de televisão "Mega".

Os detalhes sobre o futuro desses organismos serão estudados pelos ministérios correspondentes e anunciados nas primeiras semanas de agosto.

Na reunião também foi discutido o plano de privatizações de empresas estatais, que segundo comunicaram fontes governamentais à imprensa, "será observado ao pé da letra, como foi acordado com os membros europeus na recente cúpula".

Nela, a zona do euro aceitou outorgar à Grécia um segundo resgate de 109 bilhões de euros com a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI), somado à participação de cerca de 50 bilhões dos credores privados.

Os primeiros da lista de privatizações seriam o organismo da loteria nacional e a extensão do contrato de administração do aeroporto internacional de Atenas "Elefterios Venizelos", pelos quais o Governo espera arrecadar 1,7 bilhões de euros até setembro e realizar outras privatizações até o final do ano quando receberá mais 3 bilhões de euros.

Venizelos informou que "pela primeira vez em 20 meses, retornaram depósitos bancários à Grécia, o que significa que os mercados internacionais reagem de forma positiva da mesma forma que os cidadãos".

O ministro pediu aos investidores estrangeiros para investir no país, afirmando que "não há outro lugar com um sistema bancário mais seguro que a Grécia", com as garantias do Banco Central Europeu, do FMI e de outros organismos internacionais.

Analistas europeus e do FMI inspecionam em Atenas o cumprimento do programa de austeridade para elaborar um relatório que condicionará a entrega do sexto lance de ajuda externa em setembro, no valor de 8 bilhões de euros.

A meta do Executivo é limitar o déficit para 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), dos 10,5% registrados em 2010.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaDéficit públicoEuropaGréciaPiigs

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame