Grã-Bretanha não acredita que espionagem dos EUA era ilegal
A Grã-Bretanha rejeitou como "infundadas" as acusações de que agências de segurança contornavam a lei britânica ao usarem informações reunidas por programa dos EUA
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2013 às 19h39.
Londres - A Grã-Bretanha rejeitou nesta segunda-feira como "infundadas" as acusações de que agências de segurança vinham contornando a lei britânica ao usarem informações reunidas sobre cidadãos britânicos pelo Prism, um programa secreto de escuta norte-americano.
O governo do primeiro-ministro David Cameron está sob pressão da oposição e da mídia para tranquilizar o público, depois que o informante norte-americano Edward Snowden vazou detalhes do Prism na semana passada.
Sua divulgação levantou o manto do que ele disse ser um vasto sistema de vigilância que se espalhava pelo mundo vasculhando e-mails, comunicações eletrônicas e dados telefônicos, inclusive de alguns britânicos. Documentos vazados mostraram que, às vezes, as informações eram entregues para os serviços de segurança da Grã-Bretanha.
A lei norte-americana impõe limites sobre a autoridade do governo de investigar no país, mas praticamente não há nenhum limite a espiões norte-americanos montarem escutas sobre as comunicações de estrangeiros, inclusive de países aliados como a Grã-Bretanha, com o qual Washington compartilha inteligência.
O secretário do Exterior britânico, William Hague, disse ao Parlamento que a própria agência de escuta da Grã-Bretanha, a GCHQ, sempre aderiu à lei britânica quando estava processando tais dados.
"Essa acusação é infundada", ele disse ao Parlamento. "Qualquer dado obtido por nós dos Estados Unidos, envolvendo cidadãos britânicos, está sujeito a controles e salvaguardas adequados da Grã-Bretanha".
Londres - A Grã-Bretanha rejeitou nesta segunda-feira como "infundadas" as acusações de que agências de segurança vinham contornando a lei britânica ao usarem informações reunidas sobre cidadãos britânicos pelo Prism, um programa secreto de escuta norte-americano.
O governo do primeiro-ministro David Cameron está sob pressão da oposição e da mídia para tranquilizar o público, depois que o informante norte-americano Edward Snowden vazou detalhes do Prism na semana passada.
Sua divulgação levantou o manto do que ele disse ser um vasto sistema de vigilância que se espalhava pelo mundo vasculhando e-mails, comunicações eletrônicas e dados telefônicos, inclusive de alguns britânicos. Documentos vazados mostraram que, às vezes, as informações eram entregues para os serviços de segurança da Grã-Bretanha.
A lei norte-americana impõe limites sobre a autoridade do governo de investigar no país, mas praticamente não há nenhum limite a espiões norte-americanos montarem escutas sobre as comunicações de estrangeiros, inclusive de países aliados como a Grã-Bretanha, com o qual Washington compartilha inteligência.
O secretário do Exterior britânico, William Hague, disse ao Parlamento que a própria agência de escuta da Grã-Bretanha, a GCHQ, sempre aderiu à lei britânica quando estava processando tais dados.
"Essa acusação é infundada", ele disse ao Parlamento. "Qualquer dado obtido por nós dos Estados Unidos, envolvendo cidadãos britânicos, está sujeito a controles e salvaguardas adequados da Grã-Bretanha".