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Governo sírio pede que ONU garanta que ajuda chegará a Homs

Governo sírio pediu à ONU garantias de que o comboio com ajuda humanitária que deve entrar na parte antiga de Homs, uma área cercada militarmente há um ano

Criança em meio à destruição em Homs, na Síria: "estamos esperando garantias de que essa ajuda não vai cair em mãos de grupos armados", disse ministro sírio (Thaer Al Khalidiya/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 12h11.

Genebra - O governo sírio pediu à ONU garantias de que o comboio com ajuda humanitária que deve entrar na parte antiga de Homs, uma área cercada militarmente há um ano, não cairá em mãos de grupos armados.

O vice-ministro de Relações Exteriores da Síria , Faisal Makdad, revelou nesta terça-feira esta reivindicação e disse que foram pedidas garantias ao coordenador residente da ONU na Síria, de quem espera-se uma resposta.

"Ainda estamos esperando garantias de que essa ajuda não vai cair em mãos de grupos armados e grupos terroristas, mas será para os civis, as crianças e as mulheres que ali estão", afirmou Makdad à imprensa após conhecer que o mediador para a Síria, Lakhdar Brahimi, suspendeu as sessões negociadoras desta tarde.

Segundo Makdad, a pessoa que deve oferecer essas garantias é o coordenador residente da ONU em Damasco, Yacub Elhillo, que é quem faz a ponte entre as duas partes do conflito.

Precisamente, a ONU anunciou hoje que tem uma carga com alimentos para 2.500 pessoas que está pronta para entrar na parte antiga de Homs assim que receber autorização.

"O centro de armazenamento em Homs está preparando um comboio para distribuir assistência humanitária urgente às famílias cercadas, que não receberam ajuda durante quase dois anos", declarou a porta-voz do Programa Mundial de Alimentos da ONU, Elizabeth Byrs.

O plano desta agência da ONU é entregar porções para 500 famílias (suficiente para 2.500 famílias durante um mês), número que coincide com os cálculos da oposição sobre o número de civis que permanecem cercados em Homs.

O acesso humanitário a Homs, cercada durante 18 meses, foi o primeiro tema tratado nas negociações de paz que ocorrem desde sexta-feira passada em Genebra entre o Governo sírio e a oposição, mas dois dias após anunciar que um acordo neste sentido era iminente, a ajuda segue sem entrar.

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Genebra - O governo sírio pediu à ONU garantias de que o comboio com ajuda humanitária que deve entrar na parte antiga de Homs, uma área cercada militarmente há um ano, não cairá em mãos de grupos armados.

O vice-ministro de Relações Exteriores da Síria , Faisal Makdad, revelou nesta terça-feira esta reivindicação e disse que foram pedidas garantias ao coordenador residente da ONU na Síria, de quem espera-se uma resposta.

"Ainda estamos esperando garantias de que essa ajuda não vai cair em mãos de grupos armados e grupos terroristas, mas será para os civis, as crianças e as mulheres que ali estão", afirmou Makdad à imprensa após conhecer que o mediador para a Síria, Lakhdar Brahimi, suspendeu as sessões negociadoras desta tarde.

Segundo Makdad, a pessoa que deve oferecer essas garantias é o coordenador residente da ONU em Damasco, Yacub Elhillo, que é quem faz a ponte entre as duas partes do conflito.

Precisamente, a ONU anunciou hoje que tem uma carga com alimentos para 2.500 pessoas que está pronta para entrar na parte antiga de Homs assim que receber autorização.

"O centro de armazenamento em Homs está preparando um comboio para distribuir assistência humanitária urgente às famílias cercadas, que não receberam ajuda durante quase dois anos", declarou a porta-voz do Programa Mundial de Alimentos da ONU, Elizabeth Byrs.

O plano desta agência da ONU é entregar porções para 500 famílias (suficiente para 2.500 famílias durante um mês), número que coincide com os cálculos da oposição sobre o número de civis que permanecem cercados em Homs.

O acesso humanitário a Homs, cercada durante 18 meses, foi o primeiro tema tratado nas negociações de paz que ocorrem desde sexta-feira passada em Genebra entre o Governo sírio e a oposição, mas dois dias após anunciar que um acordo neste sentido era iminente, a ajuda segue sem entrar.

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