Governo sírio nega ruptura de negociações com oposição
Delegação do governo da Síria seguirá participando das negociações de paz, asseguraram representantes de ambas as equipes
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 13h28.
Genebra - A delegação do governo da Síria seguirá participando das negociações de paz, asseguraram representantes de ambas as equipes nesta terça-feira em Genebra.
Ao término da reunião desta manhã, o mediador deste processo de paz, Lakhdar Brahimi, comunicou a ambas as partes que não haveria reunião pela tarde, o que imediatamente fez surgir especulações sobre a ruptura das negociações.
Contudo, o vice-ministro de Relações Exteriores da Síria, Faisal Makdad, desmentiu. Ele assegurou que as conversas continuarão amanhã.
"Amanhã retornaremos para continuar as conversas, e hoje pela tarde dedicaremos as consultas internas", declarou Makdad.
Por sua vez, um dos porta-vozes da Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias (CNFROS), Obaida Nahas, garantiu que a equipe negociadora da oposição voltará amanhã à sede da ONU em Genebra para continuar o processo.
A CNFROS é a aliança que negocia este processo de paz com o governo sírio, em nome de um importante setor da oposição dentro do país árabe e no exílio.
Makdad deu a entender que o clima da reunião foi rarefeito quando sua delegação fez menção à suposta decisão do Congresso dos Estados Unidos de continuar fornecendo armas a grupos rebeldes considerados moderados.
Os representantes do regime de Bashar al-Assad leram uma declaração na qual assinalaram que tal decisão contradiz o espírito do Comunicado de Genebra, roteiro para este processo estipulado pelos Estados Unidos, Rússia e a ONU.
"É uma má mensagem para esta conferência de paz", declarou o vice-ministro depois perante os jornalistas.
"Os EUA tomaram a decisão de voltar a armar grupos terroristas na Síria", informou o texto governamental, no qual a delegação de Makdad inclusive propôs à oposição colocar sua assinatura.
No entanto, a delegação opositora tem uma opinião diametralmente oposta e elogiou à medida que teria sido adotada em uma sessão secreta no Capitólio.
Nestas circunstâncias, foi o mediador Brahimi que decidiu que as reuniões só retomarão amanhã.
Contudo, o vice-ministro disse que sua equipe estava decepcionada porque, no seu entender, o assunto mais urgente a ser tratado é a maneira de cessar a violência na Síria, um aspecto que "a outra parte descuida".
Genebra - A delegação do governo da Síria seguirá participando das negociações de paz, asseguraram representantes de ambas as equipes nesta terça-feira em Genebra.
Ao término da reunião desta manhã, o mediador deste processo de paz, Lakhdar Brahimi, comunicou a ambas as partes que não haveria reunião pela tarde, o que imediatamente fez surgir especulações sobre a ruptura das negociações.
Contudo, o vice-ministro de Relações Exteriores da Síria, Faisal Makdad, desmentiu. Ele assegurou que as conversas continuarão amanhã.
"Amanhã retornaremos para continuar as conversas, e hoje pela tarde dedicaremos as consultas internas", declarou Makdad.
Por sua vez, um dos porta-vozes da Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias (CNFROS), Obaida Nahas, garantiu que a equipe negociadora da oposição voltará amanhã à sede da ONU em Genebra para continuar o processo.
A CNFROS é a aliança que negocia este processo de paz com o governo sírio, em nome de um importante setor da oposição dentro do país árabe e no exílio.
Makdad deu a entender que o clima da reunião foi rarefeito quando sua delegação fez menção à suposta decisão do Congresso dos Estados Unidos de continuar fornecendo armas a grupos rebeldes considerados moderados.
Os representantes do regime de Bashar al-Assad leram uma declaração na qual assinalaram que tal decisão contradiz o espírito do Comunicado de Genebra, roteiro para este processo estipulado pelos Estados Unidos, Rússia e a ONU.
"É uma má mensagem para esta conferência de paz", declarou o vice-ministro depois perante os jornalistas.
"Os EUA tomaram a decisão de voltar a armar grupos terroristas na Síria", informou o texto governamental, no qual a delegação de Makdad inclusive propôs à oposição colocar sua assinatura.
No entanto, a delegação opositora tem uma opinião diametralmente oposta e elogiou à medida que teria sido adotada em uma sessão secreta no Capitólio.
Nestas circunstâncias, foi o mediador Brahimi que decidiu que as reuniões só retomarão amanhã.
Contudo, o vice-ministro disse que sua equipe estava decepcionada porque, no seu entender, o assunto mais urgente a ser tratado é a maneira de cessar a violência na Síria, um aspecto que "a outra parte descuida".