Governo russo nega contatos entre Putin e Trump
O governo russo negou que o presidente Vladimir Putin tenha mantido contatos com o candidato republicano Donald Trump
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2016 às 17h15.
Moscou - O governo da Rússia negou nesta terça-feira que o presidente Vladimir Putin tenha mantido contatos com o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Donald Trump , apesar da troca de elogios entre ambos.
"Já dissemos isto muitas vezes. O presidente Putin nunca teve contatos com Trump. Nunca conversou com ele, nem sequer por telefone", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em declarações à emissora americana "NBC", segundo veículos de imprensa russos.
Além disso, o porta-voz lamentou que "os ataques contra a Rússia sejam frequentes durante as eleições americanas", em clara alusão às acusações de que a Rússia 'hackeou' milhares de e-mails do Comitê Nacional Democrata (DNC, sigla em inglês) para favorecer Trump, algo que o governo russo considera "absurdo".
Trump manifestou em várias ocasiões sua vontade de manter boas relações com o chefe do Kremlin, que na época descreveu o candidato republicano como uma "pessoa muito brilhante".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que, se for confirmado que a Rússia está por trás do ataque cibernético contra o DNC, isso será "um verdadeiro problema", mas não mudará "drasticamente" a relação "já dura e difícil" entre os dois países.
"Esse será mais um dos assuntos da longa lista que temos eu e o senhor Putin, e que para mim supõe um verdadeiro problema", disse Obama em entrevista coletiva na Casa Branca.
A candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, acusou Moscou no último fim de semana de responsabilidade pelo ataque, o que foi rejeitado categoricamente na segunda-feira pelo próprio Peskov e pela Chancelaria russa.
"As afirmações de que Rússia dirige as ações de hackers são bastante absurdas". "Não há dúvida alguma de que as estruturas governamentais russas não se dedicam e nunca se dedicaram ao ciberterrorismo. Isso não é possível", insistiu o porta-voz.
Putin, por sua vez, acusou diretamente Hillary de instigar no final de 2011 os maiores protestos antigovernamentais na história da Rússia, após as denúncias de fraude em favor do partido do atual presidente nas eleições legislativas.
Moscou - O governo da Rússia negou nesta terça-feira que o presidente Vladimir Putin tenha mantido contatos com o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos , Donald Trump , apesar da troca de elogios entre ambos.
"Já dissemos isto muitas vezes. O presidente Putin nunca teve contatos com Trump. Nunca conversou com ele, nem sequer por telefone", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em declarações à emissora americana "NBC", segundo veículos de imprensa russos.
Além disso, o porta-voz lamentou que "os ataques contra a Rússia sejam frequentes durante as eleições americanas", em clara alusão às acusações de que a Rússia 'hackeou' milhares de e-mails do Comitê Nacional Democrata (DNC, sigla em inglês) para favorecer Trump, algo que o governo russo considera "absurdo".
Trump manifestou em várias ocasiões sua vontade de manter boas relações com o chefe do Kremlin, que na época descreveu o candidato republicano como uma "pessoa muito brilhante".
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje que, se for confirmado que a Rússia está por trás do ataque cibernético contra o DNC, isso será "um verdadeiro problema", mas não mudará "drasticamente" a relação "já dura e difícil" entre os dois países.
"Esse será mais um dos assuntos da longa lista que temos eu e o senhor Putin, e que para mim supõe um verdadeiro problema", disse Obama em entrevista coletiva na Casa Branca.
A candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, acusou Moscou no último fim de semana de responsabilidade pelo ataque, o que foi rejeitado categoricamente na segunda-feira pelo próprio Peskov e pela Chancelaria russa.
"As afirmações de que Rússia dirige as ações de hackers são bastante absurdas". "Não há dúvida alguma de que as estruturas governamentais russas não se dedicam e nunca se dedicaram ao ciberterrorismo. Isso não é possível", insistiu o porta-voz.
Putin, por sua vez, acusou diretamente Hillary de instigar no final de 2011 os maiores protestos antigovernamentais na história da Rússia, após as denúncias de fraude em favor do partido do atual presidente nas eleições legislativas.