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Governo paquistanês não foi informado sobre prisão de premiê

Segundo ministro, o governo não recebeu qualquer notificação sobre uma ordem de prisão do Supremo contra Raja Pervez Ashraf por um caso de corrupção

O primeiro-ministro paquistanês, Raja Ashraf (C): antes, um advogado governamental, Aamir Abas, informou a ordem de detenção do premiê (Aamir Qureshi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 10h15.

Islamabad - O governo paquistanês não recebeu qualquer notificação sobre uma ordem de prisão do Supremo Tribunal contra o primeiro-ministro Raja Pervez Ashraf por um caso de corrupção afirmou nesta terça-feira o titular do ministério da Informação, Qamar Zaman Kaira.

"No momento, não recebemos nenhum documento por escrito do Supremo Tribunal. O governo, o ministro da Justiça e o primeiro-ministro não receberam nada", insistiu.

Antes, um advogado governamental, Aamir Abas, informou que o Supremo Tribunal do Paquistão ordenou nesta terça-feira a detenção do primeiro-ministro Raja Ashraf como suspeito em um caso de contratos de energia ilegais.

O anúncio ocorre em um período de grande tensão. Desde a noite de segunda-feira, a capital, Islamabad, é palco de manifestações de milhares de pessoas lideradas por um influente chefe religioso que denuncia a incompetência e a corrupção das autoridades.

Ligado ao presidente Asif Ali Zardari, Ashraf foi nomeado primeiro-ministro em junho passado, substituindo Yussuf Raza Gilani.

A Suprema Corte obrigou Gilani a se demitir depois deste ter se negado a reabrir uma antiga investigação por corrupção contra Zardari.

O frágil governo de Zardari concluirá nesta primavera (boreal) seu mandato de cinco anos, uma novidade em um país onde os golpes de Estado são comuns.

As eleições gerais serão realizadas em meados de maio.

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Antes, um advogado governamental, Aamir Abas, informou que o Supremo Tribunal do Paquistão ordenou nesta terça-feira a detenção do primeiro-ministro Raja Ashraf como suspeito em um caso de contratos de energia ilegais.

O anúncio ocorre em um período de grande tensão. Desde a noite de segunda-feira, a capital, Islamabad, é palco de manifestações de milhares de pessoas lideradas por um influente chefe religioso que denuncia a incompetência e a corrupção das autoridades.

Ligado ao presidente Asif Ali Zardari, Ashraf foi nomeado primeiro-ministro em junho passado, substituindo Yussuf Raza Gilani.

A Suprema Corte obrigou Gilani a se demitir depois deste ter se negado a reabrir uma antiga investigação por corrupção contra Zardari.

O frágil governo de Zardari concluirá nesta primavera (boreal) seu mandato de cinco anos, uma novidade em um país onde os golpes de Estado são comuns.

As eleições gerais serão realizadas em meados de maio.

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