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Governo israelense autoriza mobilização de 8 mil reservistas

Autorização se soma a outra dada na semana passada, na qual o exército alistava 40 mil reservistas

Soldados do Exército israelense: 8 mil reservistas devem ser mobilizados para uma eventual operação terrestre em Gaza (Mussa Qawasma/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 16h01.

Jerusalém - O governo israelense autorizou nesta quarta-feira a mobilização de outros oito mil reservistas para uma eventual operação terrestre na Faixa de Gaza , informou a imprensa local.

A decisão foi tomada há poucas horas, através de um telefone feito entre os membros do gabinete para assuntos de segurança, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do qual fazem parte os ministros mais importantes.

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A autorização se soma a outra dada na semana passada, na qual o exército alistava 40 mil reservistas, embora nem todas as convocações tenham sido despachadas aos destinatários ou, em outros casos, se trata de ordens retardadas para que estejam preparados.

Desde que a ofensiva Limite Protetor começou há nove dias com severos bombardeios na Faixa, Israel colocou ao redor de Gaza, pelo menos, quatro brigadas de infantaria e centenas de carros de combate, embora o governo se mostre reticente a lançar uma ofensiva terrestre.

Os principais comentaristas locais afirmam que no caso de não se chegar a um cessar-fogo no prazo de 72 horas, o exército lançará uma incursão limitada para destruir túneis de contrabando e com o objetivo de cometer atentados em Israel e tentar destruir a maior quantidade possível de plataformas de lançamento de foguetes, durante um prazo máximo de duas semanas.

O comentarista de assuntos militares do "Canal 1" local disse que 'Israel quer mostrar músculo' para convencer o Hamas a aceitar o cessar-fogo proposto pelo Egito, que entre ontem e hoje rejeitaram vários de seus porta-vozes em Gaza.

Desde o começo da operação, 212 palestinos morreram e 1.500 ficaram feridos em mais de mil ataques em Gaza, a maior parte aéreos. No lado de Israel, contra o qual as milícias dispararam mais de mil foguetes, uma pessoa morreu e 20 sofreram ferimentos.

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