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Governo insiste em informações sobre morte de brasileira na Nicarágua

Na terça-feira, 24, o ministério convocou a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez, a dar explicações sobre o episódio

Nicarágua: estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima foi assassinada no país (Arquivo pessoal/Direitos reservados/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2018 às 16h22.

Brasília - O governo brasileiro e a Embaixada do Brasil em Manágua seguem insistindo junto às autoridades nicaraguenses sobre a necessidade "imperiosa" de elucidar rapidamente as circunstâncias da morte da estudante Raynéia Gabrielle Lima, ocorrida no dia 23. A informação foi dada nesta quarta-feira, 25, pelo Ministério das Relações Exteriores.

A pasta esclareceu ainda que está em contato com a família da jovem por meio do escritório do Itamaraty no Recife e do Núcleo do Atendimento a Brasileiro, na capital federal.

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Além disso, a embaixada tem prestado "todo apoio cabível" para obter a documentação necessária para a liberação do corpo e informado à família sobre os custos. "Os procedimentos médico-legais são de competência exclusiva das autoridades da Nicarágua", informou.

Na terça-feira, 24, o ministério convocou a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez, a dar explicações sobre o episódio.

Além disso, chamou de volta o embaixador brasileiro naquele país, Luis Cláudio Villafagne. As duas iniciativas expressam uma forte insatisfação. O governo também divulgou nota se dizendo "profundamente indignado" com o ocorrido e criticando a atuação de milícias no país.

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