Governo iemenita aprova projeto de lei para outorgar imunidade ao presidente
O Iêmen, país mais pobre da península Arábica com 24 milhões de habitantes, vive uma situação de crise e de revolta popular contra o regime de Saleh
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2012 às 22h06.
Sana - O governo iemenita aprovou neste domingo um projeto de lei para outorgar imunidade ao presidente Ali Abdullah Saleh, tal como estabelece o plano do Conselho de Cooperação do Golfo para buscar uma saída à crise no Iêmen.
O benefício previsto neste projeto de lei, divulgado pela agência oficial de notícias 'Saba', será estendido também às pessoas que trabalharam com Saleh durante seu mandato.
Esta medida foi adotada de acordo com a iniciativa do CCG, que exige ao Parlamento, inclusive aos deputados opositores, a aprovação de leis que ofereçam imunidade ao presidente.
Além disso, o projeto tem como objetivo que toda população participe do desenvolvimento do país, além de resolver as consequências da crise interna e proteger os interesses nacionais.
O Governo está liderado pelo líder opositor Mohammed Salem Basandawa e composto por membros da oposição e do partido de Saleh, que em novembro assinou uma iniciativa do CCG em Riad, junto com líderes da oposição, em resposta aos protestos que explodiram no último dia 27 de janeiro e que exigiam sua renúncia após 33 anos no poder.
A assinatura do plano não implicou, no entanto, no fim imediato da violência e dos protestos no país, já que os manifestantes voltaram a sair às ruas em rejeição às garantias de imunidade que o plano do CCG concede a Saleh e seus colaboradores.
O Iêmen, país mais pobre da península Arábica com 24 milhões de habitantes, vive uma situação de crise e de revolta popular contra o regime de Saleh, que exerceu o poder desde a unificação entre o norte e o sul em 1990, embora desde 1978 fosse governante do Iêmen do Norte. EFE
Sana - O governo iemenita aprovou neste domingo um projeto de lei para outorgar imunidade ao presidente Ali Abdullah Saleh, tal como estabelece o plano do Conselho de Cooperação do Golfo para buscar uma saída à crise no Iêmen.
O benefício previsto neste projeto de lei, divulgado pela agência oficial de notícias 'Saba', será estendido também às pessoas que trabalharam com Saleh durante seu mandato.
Esta medida foi adotada de acordo com a iniciativa do CCG, que exige ao Parlamento, inclusive aos deputados opositores, a aprovação de leis que ofereçam imunidade ao presidente.
Além disso, o projeto tem como objetivo que toda população participe do desenvolvimento do país, além de resolver as consequências da crise interna e proteger os interesses nacionais.
O Governo está liderado pelo líder opositor Mohammed Salem Basandawa e composto por membros da oposição e do partido de Saleh, que em novembro assinou uma iniciativa do CCG em Riad, junto com líderes da oposição, em resposta aos protestos que explodiram no último dia 27 de janeiro e que exigiam sua renúncia após 33 anos no poder.
A assinatura do plano não implicou, no entanto, no fim imediato da violência e dos protestos no país, já que os manifestantes voltaram a sair às ruas em rejeição às garantias de imunidade que o plano do CCG concede a Saleh e seus colaboradores.
O Iêmen, país mais pobre da península Arábica com 24 milhões de habitantes, vive uma situação de crise e de revolta popular contra o regime de Saleh, que exerceu o poder desde a unificação entre o norte e o sul em 1990, embora desde 1978 fosse governante do Iêmen do Norte. EFE