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Governo egípcio condena filme sobre Islã, mas pede moderação

"Este filme é ofensivo ao Profeta e imoral", afirmou o governo do primeiro-ministro Hisham Qandil

O primeiro-ministro egípcio participa de uma coletiva de imprensa: O movimento convocou "manifestações pacíficas para sexta-feira ante as principais mesquitas do Egito" (©AFP / -)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2012 às 14h23.

Cairo - O governo egípcio denunciou nesta quarta-feira o filme contra o Islã que desencadeou reações violentas por considerá-lo "imoral e ofensivo", mas pediu à população de demonstre moderação.

"Este filme é ofensivo ao Profeta e imoral", afirmou o governo do primeiro-ministro Hisham Qandil, em um comunicado em que pede "ao grande povo do Egito que expresse sua ira com moderação", um dia depois de uma manifestação violenta diante da embaixada dos Estados Unidos no Cairo.

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Mais cedo, a Irmandade Muçulmana, principal força política do Egito e à qual pertence o presidente Mohamed Mursi, pediu que todo o país se manifeste contra um filme considerado insultante para o Islã.

O movimento convocou "manifestações pacíficas para sexta-feira ante as principais mesquitas do Egito para denunciar os insultos contra a religião e o profeta".

Milhares de pessoas protestaram na terça-feira diante da embaixada dos Estados Unidos no Cairo para denunciar um filme que consideram 'anti-islâmico' e algumas delas arrancaram e rasgaram a bandeira americana.

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