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Governo dos EUA revê regras para investigações de vazamentos

Departamento de Justiça está revendo suas regras após queixas de que direitos dos profissionais teriam sido violados em recentes casos

Pelas novas diretrizes, mandados de busca não serão solicitados contra jornalistas que estejam realizando "atividades ordinárias de apuração noticiosa" (Bobby Yip/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 21h02.

Washington - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está revendo suas regras para o trato com jornalistas durante investigações sobre vazamentos de informações, após queixas de que direitos dos profissionais teriam sido violados em recentes casos importantes, disse uma fonte oficial nesta sexta-feira.

Pelas novas diretrizes, mandados de busca não serão solicitados contra jornalistas que estejam realizando "atividades ordinárias de apuração noticiosa", segundo o funcionário.

Além disso, o Departamento a partir de agora irá, na maioria dos casos, notificar de antemão as empresas jornalísticas quando solicitar registros telefônicos judicialmente.

As mudanças atendem a um pedido do presidente norte-americano, Barack Obama, e entrarão em vigor "quase imediatamente", disse a fonte, sem citar datas.

Dois casos recentes chamaram a atenção para supostos abusos do departamento contra jornalistas ao investigar vazamentos de informações sigilosas.

Num dos casos, um correspondente da Fox News teve seus e-mails abertos judicialmente e foi apontado como suspeito de conspiração em uma investigação envolvendo suas reportagens sobre a Coreia do Norte. O outro caso envolveu a quebra do sigilo telefônico da Associated Press por causa de vazamentos sobre um plano terrorista no Iêmen.

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Além disso, o Departamento a partir de agora irá, na maioria dos casos, notificar de antemão as empresas jornalísticas quando solicitar registros telefônicos judicialmente.

As mudanças atendem a um pedido do presidente norte-americano, Barack Obama, e entrarão em vigor "quase imediatamente", disse a fonte, sem citar datas.

Dois casos recentes chamaram a atenção para supostos abusos do departamento contra jornalistas ao investigar vazamentos de informações sigilosas.

Num dos casos, um correspondente da Fox News teve seus e-mails abertos judicialmente e foi apontado como suspeito de conspiração em uma investigação envolvendo suas reportagens sobre a Coreia do Norte. O outro caso envolveu a quebra do sigilo telefônico da Associated Press por causa de vazamentos sobre um plano terrorista no Iêmen.

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