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Governo de SP articula para evitar racha tucano

Cúpula paulista acatou algumas demandas colocadas pelos parlamentares a fim de costurar um acordo

O secretário Julio Semeghini foi eleito anteontem como novo presidente municipal do partido, apoiado pelo governador Geraldo Alckmin (Cris Castello Branco/Governo de SP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 09h49.

São Paulo - Na tentativa de buscar acordo interno após o racha na eleição para a Executiva Municipal tucana, a cúpula do PSDB paulista sinalizou a favor de uma composição e resolveu aumentar o espaço de participação dos vereadores nos cargos de direção partidária.

Diante do impasse do último domingo, quando vereadores paulistanos se retiraram do processo de formação da nova Executiva Municipal, os articuladores do Palácio dos Bandeirantes acataram algumas demandas colocadas pelos parlamentares a fim de costurar um acordo.

A ideia agora é abrir espaço para os vereadores em cargos com maior poder de fogo. Além da secretaria-geral, que era uma demanda dos parlamentares e que os aliados de Alckmin resistiam em entregar, estão ainda em discussão a segunda-vice-presidência e outro cargo na direção.

Com o apoio do governador Geraldo Alckmin, o secretário Julio Semeghini (Gestão Pública) foi eleito anteontem o novo presidente municipal do partido. Mas, sem acordo a respeito do restante da direção da legenda, a discussão foi postergada para quinta-feira próxima.

No domingo, os vereadores queriam indicar o primeiro-vice-presidente, o tesoureiro e o secretário-geral. "Não há possibilidade de negociarmos a secretaria-geral", chegou a dizer um aliado de Alckmin em referência ao cargo que toca o dia a dia da sigla.

A composição da Executiva é estratégica na condução da eleição para prefeito em 2012. Em 2008, o PSDB entrou rachado na disputa: vereadores apoiavam a reeleição do prefeito Gilberto Kassab contra Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A ideia agora é abrir espaço para os vereadores em cargos com maior poder de fogo. Além da secretaria-geral, que era uma demanda dos parlamentares e que os aliados de Alckmin resistiam em entregar, estão ainda em discussão a segunda-vice-presidência e outro cargo na direção.

Com o apoio do governador Geraldo Alckmin, o secretário Julio Semeghini (Gestão Pública) foi eleito anteontem o novo presidente municipal do partido. Mas, sem acordo a respeito do restante da direção da legenda, a discussão foi postergada para quinta-feira próxima.

No domingo, os vereadores queriam indicar o primeiro-vice-presidente, o tesoureiro e o secretário-geral. "Não há possibilidade de negociarmos a secretaria-geral", chegou a dizer um aliado de Alckmin em referência ao cargo que toca o dia a dia da sigla.

A composição da Executiva é estratégica na condução da eleição para prefeito em 2012. Em 2008, o PSDB entrou rachado na disputa: vereadores apoiavam a reeleição do prefeito Gilberto Kassab contra Geraldo Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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