Governo de Naoto Kan supera moção de censura da oposição
Governo do primeiro-ministro permanecerá após votação realizada pela oposição. Moção foi rejeitada por 293 votos contra 152
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2011 às 06h46.
Tóquio - A Câmara Baixa do Japão rejeitou nesta quinta-feira a moção de censura apresentada pela oposição contra o primeiro-ministro do país, Naoto Kan, por sua gestão na crise gerada após o terremoto e o posterior tsunami de 11 de março.
A moção, que se tivesse prosperado derrubaria o Governo de Kan, foi rejeitada por 293 votos a 152.
Pouco antes da votação, Kan anunciou que renunciará a seu cargo assim que estiver encaminhado o processo de reconstrução das zonas assoladas pela catástrofe de março, mas sem antecipar uma data.
A moção de censura foi promovida pela principal formação da oposição, o Partido Liberal-Democrata (PLD), e os minoritários Novo Komeito e Sunrise Party, que avaliam que o primeiro-ministro perdeu a credibilidade perante a população japonesa.
Inicialmente, também haviam demonstrado seu apoio alguns deputados do governante Partido Democrata (PD), que na última hora mudaram de postura e decidiram respaldar seu líder, embora só depois de Kan ter se comprometido publicamente a renunciar no futuro.
O influente Ichiro Ozawa, ex-secretário-geral do PD e que tinha assegurado na véspera que votaria contra o chefe do Governo, se absteve.
Apesar de ter superado a moção, Naoto Kan enfrenta um partido dividido pela pior crise atravessada pelo Japão desde a Segunda Guerra Mundial, com a ingrata tarefa de reconstrução no nordeste e uma crise nuclear ainda vigente em Fukushima.
Naoto Kan chegou ao poder em junho do ano passado, depois que Yukio Hatoyama renunciou pela queda de sua popularidade.
Tóquio - A Câmara Baixa do Japão rejeitou nesta quinta-feira a moção de censura apresentada pela oposição contra o primeiro-ministro do país, Naoto Kan, por sua gestão na crise gerada após o terremoto e o posterior tsunami de 11 de março.
A moção, que se tivesse prosperado derrubaria o Governo de Kan, foi rejeitada por 293 votos a 152.
Pouco antes da votação, Kan anunciou que renunciará a seu cargo assim que estiver encaminhado o processo de reconstrução das zonas assoladas pela catástrofe de março, mas sem antecipar uma data.
A moção de censura foi promovida pela principal formação da oposição, o Partido Liberal-Democrata (PLD), e os minoritários Novo Komeito e Sunrise Party, que avaliam que o primeiro-ministro perdeu a credibilidade perante a população japonesa.
Inicialmente, também haviam demonstrado seu apoio alguns deputados do governante Partido Democrata (PD), que na última hora mudaram de postura e decidiram respaldar seu líder, embora só depois de Kan ter se comprometido publicamente a renunciar no futuro.
O influente Ichiro Ozawa, ex-secretário-geral do PD e que tinha assegurado na véspera que votaria contra o chefe do Governo, se absteve.
Apesar de ter superado a moção, Naoto Kan enfrenta um partido dividido pela pior crise atravessada pelo Japão desde a Segunda Guerra Mundial, com a ingrata tarefa de reconstrução no nordeste e uma crise nuclear ainda vigente em Fukushima.
Naoto Kan chegou ao poder em junho do ano passado, depois que Yukio Hatoyama renunciou pela queda de sua popularidade.