Exame Logo

Governo da Turquia atribui atentado à guerrilha curda

O ministério informou em nota que a autora do atentado, nascida em 1992 na província oriental de Kars, passou a fazer parte do PKK em 2013

Vítimas: se for confirmado que o ataque foi ordenado pelo PKK, significaria uma mudança de paradigma nesta organização (Umit Bektas / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 13h32.

Istambul - O atentado suicida com carro-bomba que matou 37 pessoas no domingo em Ancara foi cometido por uma cidadã turca chamada Seher Çagla Demir, membro da guerrilha curda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), afirmo o Ministério do Interior da Turquia nesta terça-feira.

O ministério informou em nota que Demir, nascida em 1992 na província oriental de Kars, passou a fazer parte do PKK em 2013.

Posteriormente se transferiu à Síria, onde treinou com as milícias curdas YPG, ideologicamente vinculadas à guerrilha curda da Turquia, acrescentou o comunicado.

O Interior não fez menção a um possível segundo terrorista suicida que teria acompanhado Demir no carro-bomba que explodiu junto de um ônibus em Ancara, possibilidade mencionada ontem pelas autoridades turcas como "provável".

Segundo o jornal "Hürriyet", Demir começou a estudar hotelaria na cidade de Balikesir e estava sendo julgada por "divulgar propaganda do PKK", acusação habitual contra estudantes de esquerda.

Seu pai declarou à imprensa que há anos não tinha contato com sua filha.

O atentado ainda não foi reivindicado por ninguém, e se a alegação do governo turco for confirmada, de que foi o ataque foi ordenado pelo PKK, significaria uma mudança de paradigma nesta organização, que habitualmente ataca alvos militares ou da polícia.

Veja também

Istambul - O atentado suicida com carro-bomba que matou 37 pessoas no domingo em Ancara foi cometido por uma cidadã turca chamada Seher Çagla Demir, membro da guerrilha curda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), afirmo o Ministério do Interior da Turquia nesta terça-feira.

O ministério informou em nota que Demir, nascida em 1992 na província oriental de Kars, passou a fazer parte do PKK em 2013.

Posteriormente se transferiu à Síria, onde treinou com as milícias curdas YPG, ideologicamente vinculadas à guerrilha curda da Turquia, acrescentou o comunicado.

O Interior não fez menção a um possível segundo terrorista suicida que teria acompanhado Demir no carro-bomba que explodiu junto de um ônibus em Ancara, possibilidade mencionada ontem pelas autoridades turcas como "provável".

Segundo o jornal "Hürriyet", Demir começou a estudar hotelaria na cidade de Balikesir e estava sendo julgada por "divulgar propaganda do PKK", acusação habitual contra estudantes de esquerda.

Seu pai declarou à imprensa que há anos não tinha contato com sua filha.

O atentado ainda não foi reivindicado por ninguém, e se a alegação do governo turco for confirmada, de que foi o ataque foi ordenado pelo PKK, significaria uma mudança de paradigma nesta organização, que habitualmente ataca alvos militares ou da polícia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtaques terroristasEuropaTerrorismoTurquia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame