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Governo da Grécia determina retomada do serviço das balsas

Após uma semana de greve, o governo determinou que as balsas que fazem as conexões com as ilhas do país voltem a funcionar

Homem em porto de Piraeus, perto de Atenas, durante greve: esta é a 2ª vez em duas semanas que o governo recorre à força para obrigar os grevistas a retomar suas atividades (Angelos Tzortzinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 12h14.

Atenas - O governo grego determinou o retorno ao trabalho dos funcionários das balsas que fazem as conexões com as ilhas do país, após uma semana de greve , como já havia decidido a respeito dos trabalhadores do metrô de Atenas.

"Espero há uma semana em Atenas por um barco, os aviões estão lotados", disse à AFP o italiano Zeppo Varardi, de 52 anos.

"Alguns barcos tiveram que atracar em diferentes pontos pelas presenças de piquetes", disse um porta-voz da Marinha Mercante.

Nesta quarta-feira, seis barcos partiram para as Cíclades e outros dois eram aguardados em Creta.

Esta é a segunda vez em duas semanas que o governo de coalizão recorre à força para obrigar os trabalhadores em greve a retomar suas atividades, depois de uma decisão similar sobre o metrô, o que foi muito criticado pela oposição de esquerda.

A imprensa grega considera que o endurecimento do governo contra os protestos sociais é motivado pela pressão dos credores internacionais do país.

Milhares de manifestantes se reuniram diante do ministério da Marinha Mercante no Pireu para denunciar o "terrorismo" estatal.

Os marinheiros protestam contra desregulamentação, imposta pela União Europeia, do setor, o que abre o caminho para uma redução da tripulação nas balsas, em um setor já muito afetado pelo desemprego.

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"Espero há uma semana em Atenas por um barco, os aviões estão lotados", disse à AFP o italiano Zeppo Varardi, de 52 anos.

"Alguns barcos tiveram que atracar em diferentes pontos pelas presenças de piquetes", disse um porta-voz da Marinha Mercante.

Nesta quarta-feira, seis barcos partiram para as Cíclades e outros dois eram aguardados em Creta.

Esta é a segunda vez em duas semanas que o governo de coalizão recorre à força para obrigar os trabalhadores em greve a retomar suas atividades, depois de uma decisão similar sobre o metrô, o que foi muito criticado pela oposição de esquerda.

A imprensa grega considera que o endurecimento do governo contra os protestos sociais é motivado pela pressão dos credores internacionais do país.

Milhares de manifestantes se reuniram diante do ministério da Marinha Mercante no Pireu para denunciar o "terrorismo" estatal.

Os marinheiros protestam contra desregulamentação, imposta pela União Europeia, do setor, o que abre o caminho para uma redução da tripulação nas balsas, em um setor já muito afetado pelo desemprego.

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