Governo colombiano e Farc retomam negociações em Havana
As negociações de Havana enfrentam grandes complicações depois que 11 militares morreram há duas semanas em uma emboscada guerrilheira no Cauca
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2015 às 12h43.
Havana - O governo colombiano e a guerrilha comunista das Farc voltaram à mesa de negociações nesta terça-feira em Cuba para tentar avançar nos debates sobre a reparação às vítimas do conflito armado e a desminagem.
"As Farc estão empenhadas em assinar um acordo de paz estável e duradouro", declarou à imprensa o comandante guerrilheiro Pastor Alape no início do trigésimo sexto ciclo de práticas buscando acabar com um conflito armado interno de meio século, o último na América Latina.
As negociações de Havana, iniciadas em novembro de 2012, enfrentam grandes complicações depois que 11 militares morreram há duas semanas em uma emboscada guerrilheira no Cauca, oeste da Colômbia, em meio a uma trégua unilateral por tempo indefinido das Farc.
Embora depois deste incidente os dois grupos tenham dito que permanecerão na mesa de negociações, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ordenou a retomada dos bombardeios aéreos sobre posições das Farc, que haviam sido suspensos em março por ele em sinal de boa vontade.
O chefe negociador do governo, Humberto de la Calle, não fez declarações à imprensa no início deste ciclo, no qual as partes trabalharão em três temas: a reparação às vítimas, a limpeza de minas e possíveis cenários para o fim do conflito, que deixou 220.000 mortos e 5,5 milhões de deslocados, segundo números oficiais.
Até agora as partes entraram em acordo sobre três dos seis pontos da agenda: reforma rural, participação política e drogas ilícitas.
Havana - O governo colombiano e a guerrilha comunista das Farc voltaram à mesa de negociações nesta terça-feira em Cuba para tentar avançar nos debates sobre a reparação às vítimas do conflito armado e a desminagem.
"As Farc estão empenhadas em assinar um acordo de paz estável e duradouro", declarou à imprensa o comandante guerrilheiro Pastor Alape no início do trigésimo sexto ciclo de práticas buscando acabar com um conflito armado interno de meio século, o último na América Latina.
As negociações de Havana, iniciadas em novembro de 2012, enfrentam grandes complicações depois que 11 militares morreram há duas semanas em uma emboscada guerrilheira no Cauca, oeste da Colômbia, em meio a uma trégua unilateral por tempo indefinido das Farc.
Embora depois deste incidente os dois grupos tenham dito que permanecerão na mesa de negociações, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ordenou a retomada dos bombardeios aéreos sobre posições das Farc, que haviam sido suspensos em março por ele em sinal de boa vontade.
O chefe negociador do governo, Humberto de la Calle, não fez declarações à imprensa no início deste ciclo, no qual as partes trabalharão em três temas: a reparação às vítimas, a limpeza de minas e possíveis cenários para o fim do conflito, que deixou 220.000 mortos e 5,5 milhões de deslocados, segundo números oficiais.
Até agora as partes entraram em acordo sobre três dos seis pontos da agenda: reforma rural, participação política e drogas ilícitas.