Governo britânico ensinará inglês para integrar muçulmanas
O primeiro-ministro quer combater uma situação de discriminação e isolamento social que afeta cerca de 190 mil muçulmanas
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 08h14.
O governo britânico anunciou hoje (18) um plano de ensino de inglês a mulheres muçulmanas residentes no Reino Unido.
O objetivo é facilitar a integração na sociedade e combater o extremismo.
Com esse plano e um fundo de 20 milhões de libras (26 milhões de euros), o primeiro-ministro britânico, David Cameron, quer combater uma situação de discriminação e isolamento social que afeta cerca de 190 mil muçulmanas.
Em artigo publicado no jornal The Times, Cameron destacou a necessidade de contrariar uma minoria de homens muçulmanos que exercem "controle prejudicial" sobre as mulheres nos agregados familiares.
"Frequentemente, resultante daquilo a que eu chamaria 'tolerância passiva', muitas pessoas apoiam a ideia de um desenvolvimento separado", afirmou sobre a falta de integração.
"Chegou o momento de mudar a nossa perspectiva. Nunca conseguiremos construir uma verdadeira nação se não formos mais positivos sobre os nossos valores liberais, mais claros sobre as expectativas que damos àqueles que aqui vivem e constroem em conjunto o nosso país", destacou.
As aulas de inglês vão ocorrer em residências, escolas e centros comunitários e as despesas de transporte serão bancadas pelo governo, bem como as despesas relativas aos cuidados com as crianças das mães que fizerem o curso.
Cameron insistiu que todos os serviços públicos, incluindo escolas e centros de emprego, precisam atuar para combater preconceitos e facilitar a integração.
"Neste país, as mulheres e as jovens são livres para escolher como querem viver. São os nossos valores que fazem deste país aquilo que é", disse.
O plano faz parte das medidas governamentais para combater o extremism, devido ao aumento de jovens muçulmanos que viajam para a Síria a fim de integrar as fileiras do grupo extremista Estado Islâmico.
Um dos casos mais significativos ocorreu em fevereiro do ano passado, quando três adolescentes abandonaram as suas casas na Inglaterra para viajar para a Síria.
O governo britânico anunciou hoje (18) um plano de ensino de inglês a mulheres muçulmanas residentes no Reino Unido.
O objetivo é facilitar a integração na sociedade e combater o extremismo.
Com esse plano e um fundo de 20 milhões de libras (26 milhões de euros), o primeiro-ministro britânico, David Cameron, quer combater uma situação de discriminação e isolamento social que afeta cerca de 190 mil muçulmanas.
Em artigo publicado no jornal The Times, Cameron destacou a necessidade de contrariar uma minoria de homens muçulmanos que exercem "controle prejudicial" sobre as mulheres nos agregados familiares.
"Frequentemente, resultante daquilo a que eu chamaria 'tolerância passiva', muitas pessoas apoiam a ideia de um desenvolvimento separado", afirmou sobre a falta de integração.
"Chegou o momento de mudar a nossa perspectiva. Nunca conseguiremos construir uma verdadeira nação se não formos mais positivos sobre os nossos valores liberais, mais claros sobre as expectativas que damos àqueles que aqui vivem e constroem em conjunto o nosso país", destacou.
As aulas de inglês vão ocorrer em residências, escolas e centros comunitários e as despesas de transporte serão bancadas pelo governo, bem como as despesas relativas aos cuidados com as crianças das mães que fizerem o curso.
Cameron insistiu que todos os serviços públicos, incluindo escolas e centros de emprego, precisam atuar para combater preconceitos e facilitar a integração.
"Neste país, as mulheres e as jovens são livres para escolher como querem viver. São os nossos valores que fazem deste país aquilo que é", disse.
O plano faz parte das medidas governamentais para combater o extremism, devido ao aumento de jovens muçulmanos que viajam para a Síria a fim de integrar as fileiras do grupo extremista Estado Islâmico.
Um dos casos mais significativos ocorreu em fevereiro do ano passado, quando três adolescentes abandonaram as suas casas na Inglaterra para viajar para a Síria.