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Governador sul-sudanês declara crise de fome estadual

Governo do estado no leste do Sudão do Sul afirmou em comunicado que "a situação humanitária na região é cada vez pior"

Fome: o governador não apresentou estatísticas sobre o número de pessoas afetadas pela crise de fome (Albert Gonzalez Farran / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 14h21.

Juba - O governador do estado de Imatong (leste do Sudão do Sul ), Narisio Lukle Manir, declarou nesta quarta-feira uma crise de fome local e insistiu que as organizações humanitárias ajam com urgência para salvar a população.

Manir afirmou em comunicado que "a situação humanitária na região é cada vez pior, depois que várias áreas no estado foram afetadas pela seca, o que levou ao fracasso da temporada agrícola".

Além disso, pediu às organizações humanitárias que trabalham no Sudão do Sul e às Nações Unidas que intervenham de forma urgente para evitar esta situação e levem alimentos à população de Imatong.

O governador não apresentou estatísticas sobre o número de pessoas afetadas pela crise de fome e nem sobre as que se viram obrigadas a fugir para o Quênia nos últimos dois meses devido à escassez de alimentos.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) já tinha alertado que cerca de 25% da população do Sudão do Sul ainda tem uma necessidade urgente de ajuda humanitária e que 40 mil habitantes estão à beira de uma catástrofe.

Além da seca, muitas regiões do Sudão do Sul foram envolvidas em um conflito que começou em dezembro de 2013 e cuja paz foi assinada em agosto do ano passado, mas ainda continuam as negociações para o estabelecimento das novas instituições estipuladas no pacto.

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Manir afirmou em comunicado que "a situação humanitária na região é cada vez pior, depois que várias áreas no estado foram afetadas pela seca, o que levou ao fracasso da temporada agrícola".

Além disso, pediu às organizações humanitárias que trabalham no Sudão do Sul e às Nações Unidas que intervenham de forma urgente para evitar esta situação e levem alimentos à população de Imatong.

O governador não apresentou estatísticas sobre o número de pessoas afetadas pela crise de fome e nem sobre as que se viram obrigadas a fugir para o Quênia nos últimos dois meses devido à escassez de alimentos.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) já tinha alertado que cerca de 25% da população do Sudão do Sul ainda tem uma necessidade urgente de ajuda humanitária e que 40 mil habitantes estão à beira de uma catástrofe.

Além da seca, muitas regiões do Sudão do Sul foram envolvidas em um conflito que começou em dezembro de 2013 e cuja paz foi assinada em agosto do ano passado, mas ainda continuam as negociações para o estabelecimento das novas instituições estipuladas no pacto.

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