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Governador de N. Jersey demite funcionáriia

Governador anunciou demissão de Kelly "porque ela mentiu", e disse que também tomou medidas contra o que foi diretor de sua campanha de reeleição, Bill Stepien

Chris Christie: o governador reconheceu em entrevista coletiva que se sente "envergonhado e humilhado" pela conduta de alguns membros de sua equipe (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 15h22.

Nova York - O governador de Nova Jersey, Chris Christie, anunciou nesta quinta-feira a demissão de sua chefe adjunta de gabinete, Bridget Anne Kelly, e pediu desculpas pelo escândalo do bloqueio do tráfego em uma ponte como represália contra um prefeito que não apoiou sua reeleição.

Christie reconheceu em entrevista coletiva que se sente "envergonhado e humilhado" pela conduta de alguns membros de sua equipe, já que suas atitudes foram "totalmente inaceitáveis".

O governador anunciou a demissão de Kelly "porque ela mentiu", e disse que também tomou medidas contra o que foi diretor de sua campanha de reeleição, Bill Stepien.

Concretamente, o governador disse que pediu que Stepien retire seu nome da candidatura para presidir o Partido Republicano do estado e que deixe de trabalhar como assessor para a Associação de Governadores Republicanos.

Christie, que consolidou um cartaz político republicado moderado e dialogante, se esforçou hoje em mostrar seu lado enérgico para condenar os fatos e prometeu apontar responsabilidades, em uma tentativa de não prejudicar sua imagem, já que pretende concorrer nas eleições presidenciais de 2016.

O escândalo começou em setembro, quando várias faixas da ponte George Washington, que une a cidade de Fort Lee (Nova Jersey) com Upper Manhattan ( Nova York ), foram fechadas de forma repentina, o que criou um grande congestionamento do trânsito no lado de Nova Jersey durante quatro dias.


Pouco depois surgiram acusações de que aliados de Christie na Autoridade Portuária de Nova Jersey e Nova York tinham lançado uma operação de represália política contra o prefeito de Fort Lee, o democrata Mark Sokolich, porque este não tinha apoiado a campanha de reeleição do governador em novembro.

Em dezembro, duas pessoas próximas a Christie na Autoridade Portuária renunciaram por esse escândalo: Bill Baroni e David Wildstein.

Nesta quarta-feira, foram publicadas mensagens de e-mail entre Kelly e Wildstein, com Stepien e outros membros da equipe de Christie em cópia, nas quais fica claro que o fechamento das pistas foi orquestrado e inclusive havia piadas sobre os problemas que a população da cidade sofria.

O governador repetiu várias vezes que na quarta-feira foi "a primeira vez" que teve conhecimento dos fatos e assegurou que se houver mais informações sobre outros membros de sua equipe, tomará "mais medidas".

Christie também disse que hoje mesmo se deslocará a Fort Lee para pedir desculpas "cara a cara" ao prefeito e aos cidadãos da cidade.

Por outro lado, o Ministério Público de Nova Jersey anunciou nesta manhã que abrirá uma investigação sobre o fechamento das faixas da ponte, e Christie disse que dará toda seu colaboração com essa investigação.

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Nova York - O governador de Nova Jersey, Chris Christie, anunciou nesta quinta-feira a demissão de sua chefe adjunta de gabinete, Bridget Anne Kelly, e pediu desculpas pelo escândalo do bloqueio do tráfego em uma ponte como represália contra um prefeito que não apoiou sua reeleição.

Christie reconheceu em entrevista coletiva que se sente "envergonhado e humilhado" pela conduta de alguns membros de sua equipe, já que suas atitudes foram "totalmente inaceitáveis".

O governador anunciou a demissão de Kelly "porque ela mentiu", e disse que também tomou medidas contra o que foi diretor de sua campanha de reeleição, Bill Stepien.

Concretamente, o governador disse que pediu que Stepien retire seu nome da candidatura para presidir o Partido Republicano do estado e que deixe de trabalhar como assessor para a Associação de Governadores Republicanos.

Christie, que consolidou um cartaz político republicado moderado e dialogante, se esforçou hoje em mostrar seu lado enérgico para condenar os fatos e prometeu apontar responsabilidades, em uma tentativa de não prejudicar sua imagem, já que pretende concorrer nas eleições presidenciais de 2016.

O escândalo começou em setembro, quando várias faixas da ponte George Washington, que une a cidade de Fort Lee (Nova Jersey) com Upper Manhattan ( Nova York ), foram fechadas de forma repentina, o que criou um grande congestionamento do trânsito no lado de Nova Jersey durante quatro dias.


Pouco depois surgiram acusações de que aliados de Christie na Autoridade Portuária de Nova Jersey e Nova York tinham lançado uma operação de represália política contra o prefeito de Fort Lee, o democrata Mark Sokolich, porque este não tinha apoiado a campanha de reeleição do governador em novembro.

Em dezembro, duas pessoas próximas a Christie na Autoridade Portuária renunciaram por esse escândalo: Bill Baroni e David Wildstein.

Nesta quarta-feira, foram publicadas mensagens de e-mail entre Kelly e Wildstein, com Stepien e outros membros da equipe de Christie em cópia, nas quais fica claro que o fechamento das pistas foi orquestrado e inclusive havia piadas sobre os problemas que a população da cidade sofria.

O governador repetiu várias vezes que na quarta-feira foi "a primeira vez" que teve conhecimento dos fatos e assegurou que se houver mais informações sobre outros membros de sua equipe, tomará "mais medidas".

Christie também disse que hoje mesmo se deslocará a Fort Lee para pedir desculpas "cara a cara" ao prefeito e aos cidadãos da cidade.

Por outro lado, o Ministério Público de Nova Jersey anunciou nesta manhã que abrirá uma investigação sobre o fechamento das faixas da ponte, e Christie disse que dará toda seu colaboração com essa investigação.

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