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Goldman Sachs investirá US$ 40 bilhões em energias limpas

No ano passado, o Goldman Sachs financiou US$ 4,8 bilhões e investiu mais de US$ 500 milhões em empresas de tecnologias limpas

O banco busca financiar e investir em projetos relacionados com energia solar e eólica (Chris Hondros/Getty Images/AFP)

O banco busca financiar e investir em projetos relacionados com energia solar e eólica (Chris Hondros/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 20h36.

Nova York - O banco de investimentos americano Goldman Sachs anunciou nesta quinta-feira sua intenção de investir até US$ 40 bilhões nos próximos dez anos para financiar projetos de energias limpas.

O Goldman Sachs fez o anúncio durante a reunião anual dos acionistas do banco na cidade de Jersey City, onde foram divulgados os planos para o futuro da entidade liderada pelo CEO Lloyd Blankfein.

''Ampliamos nosso compromisso de apoiar as energias renováveis estabelecendo um objetivo de US$ 40 bilhões em dez anos para financiamento e investimentos de capital em empresas que promovam o uso de energias limpas'', disse à Agência Efe um porta-voz do banco.

No ano passado, o Goldman Sachs financiou US$ 4,8 bilhões e investiu mais de US$ 500 milhões em empresas de tecnologias limpas no mundo, além de assessorar transações financeiras do setor avaliadas em mais de US$ 6 bilhões.

''Esperamos um rápido crescimento da indústria das energias limpas, um mercado que atravessa um grande momento em termos de expansão das tecnologias que ajudarão a diversificar as fontes de energia e a melhorar o meio ambiente'', acrescentou o porta-voz.

O banco, que destacou a grande oportunidade que representam este tipo de projeto nos mercados emergentes, busca financiar e investir em projetos relacionados com energia solar e eólica e em biocombustíveis, entre outros.

''Minimizar o impacto ambiental de nossas operações é um componente essencial e temos como objetivo reduzir a zero nossas emissões de carbono antes do ano 2020'', ressaltou.

Por fim, o porta-voz indicou que o banco espera continuar trabalhando por meio de seu Centro de Mercados Ambientais com empresas, instituições acadêmicas e ONGs na pesquisa e desenvolvimento de soluções aos desafios que o meio ambiente enfrenta.

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