General venezuelano vira réu, acusado de estimular violência
Antonio Rivero, do movimento Vontade Popular, foi preso no fim de semana, e líderes da oposição dizem que ele é o primeiro preso político do governo de Maduro
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2013 às 23h01.
Caracas - Um general da reserva se tornou nesta segunda-feira réu pela acusação de estimular a violência pós-eleitoral na Venezuela.
Antonio Rivero, membro do movimento Vontade Popular, foi preso no fim de semana, e líderes da oposição dizem que ele é o primeiro preso político do recém-empossado governo de Nicolás Maduro.
As autoridades o acusam de estar por trás de distúrbios ocorridos um dia depois da eleição presidencial de 14 de abril, cujo resultado foi contestado pela oposição. Segundo o governo, os protestos representaram uma tentativa de golpe e deixaram nove mortos.
Rivero foi aliado do falecido presidente socialista Hugo Chávez até 2008. As autoridades apresentaram um vídeo em que ele aparece ajudando a coordenar os manifestantes nas ruas de Caracas.
"Isso é parte da perseguição que o governo tem realizado, para espalhar o medo", disse o líder oposicionista Henrique Capriles, candidato presidencial derrotado por Maduro. "Se eles continuarem assim, terão de prender 8 milhões de venezuelanos."
Caracas - Um general da reserva se tornou nesta segunda-feira réu pela acusação de estimular a violência pós-eleitoral na Venezuela.
Antonio Rivero, membro do movimento Vontade Popular, foi preso no fim de semana, e líderes da oposição dizem que ele é o primeiro preso político do recém-empossado governo de Nicolás Maduro.
As autoridades o acusam de estar por trás de distúrbios ocorridos um dia depois da eleição presidencial de 14 de abril, cujo resultado foi contestado pela oposição. Segundo o governo, os protestos representaram uma tentativa de golpe e deixaram nove mortos.
Rivero foi aliado do falecido presidente socialista Hugo Chávez até 2008. As autoridades apresentaram um vídeo em que ele aparece ajudando a coordenar os manifestantes nas ruas de Caracas.
"Isso é parte da perseguição que o governo tem realizado, para espalhar o medo", disse o líder oposicionista Henrique Capriles, candidato presidencial derrotado por Maduro. "Se eles continuarem assim, terão de prender 8 milhões de venezuelanos."