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General Than Shwe, de Mianmar, passa para a reserva

Apesar da saída, ex-governante não pretende abandonar totalmente a política no país

Than Shwe, de Mianmar: adjunto do ex-comandante também saiu das Forças Armadas (Christophe Archambault/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 09h57.

Yangon - O generalíssimo Than Shwe, que governava Mianmar com mão de ferro desde 1992, passou para a reserva do Exército, informaram fontes oficiais birmanesas, após a dissolução formal da junta militar na semana passada.

Than Shwe e seu adjunto, o general Maung Aye, deixaram as Forças Armadas oficialmente em 30 de março.

"Estão em suas residências em Naypydaw", a capital, afirmou uma fonte à AFP.

"Agora vão descansar. Não conhecemos os projetos deles para o futuro", completou.

"Mesmo na reserva, continuarão aconselhando o governo quando for necessário", afirmou outra fonte, confirmando assim a teoria de que Than Shwe não pensa em abandonar totalmente a política birmanesa.

O Conselho de Estado para a Paz e o Desenvolvimento (SPDC), dirigido por Shwe e que comandava o destino do país, foi oficialmente dissolvido na quarta-feira passada, cinco meses depois das eleições legislativas.

Thein Sein, ex-general e ex-primeiro-ministro, prestou juramento como presidente. O general Min Aung Hlaing foi designado comandante do Exército.

As reformas institucionais estavam previstas na Constituição de 2008, mas permitem ao Exército conservar o controle de todas as áreas do poder.

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"Estão em suas residências em Naypydaw", a capital, afirmou uma fonte à AFP.

"Agora vão descansar. Não conhecemos os projetos deles para o futuro", completou.

"Mesmo na reserva, continuarão aconselhando o governo quando for necessário", afirmou outra fonte, confirmando assim a teoria de que Than Shwe não pensa em abandonar totalmente a política birmanesa.

O Conselho de Estado para a Paz e o Desenvolvimento (SPDC), dirigido por Shwe e que comandava o destino do país, foi oficialmente dissolvido na quarta-feira passada, cinco meses depois das eleições legislativas.

Thein Sein, ex-general e ex-primeiro-ministro, prestou juramento como presidente. O general Min Aung Hlaing foi designado comandante do Exército.

As reformas institucionais estavam previstas na Constituição de 2008, mas permitem ao Exército conservar o controle de todas as áreas do poder.

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