General suspeito de torturas é promovido na Argentina
O general César Milani, que passou a tenente-general, é suspeito de ter torturado e assassinado militantes da esquerda nos anos 70
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 05h39.
Buenos Aires - O Senado argentino , a pedido da presidente Cristina Kirchner , aprovou no final da noite desta quarta-feira, 18, a promoção do general César Milani a tenente-general.
O debate no plenário da Casa foi intenso, já que Milani - militar favorito da presidente Cristina, que o designou chefe do Exército em meados deste ano - é suspeito de ter torturado e assassinado militantes da esquerda nos anos 70.
A decisão do governo de respaldar o questionado militar, um especialista na área de inteligência, gerou uma inédita crise política no setor de direitos humanos, área que havia sido uma das principais bandeiras da administração Kirchner.
As Mães da Praça de Mayo de La Rioja, província que foi cenário de um dos supostos crimes de Milani, protestaram contra sua promoção e pedem que o militar seja levado ao banco dos réus.
No entanto, em Buenos Aires, a líder das Mães da Praça de Mayo, Hebe de Bonafini, defendeu a permanência de Milani no cargo, afirmando que o militar não esteve envolvido em crimes.
Buenos Aires - O Senado argentino , a pedido da presidente Cristina Kirchner , aprovou no final da noite desta quarta-feira, 18, a promoção do general César Milani a tenente-general.
O debate no plenário da Casa foi intenso, já que Milani - militar favorito da presidente Cristina, que o designou chefe do Exército em meados deste ano - é suspeito de ter torturado e assassinado militantes da esquerda nos anos 70.
A decisão do governo de respaldar o questionado militar, um especialista na área de inteligência, gerou uma inédita crise política no setor de direitos humanos, área que havia sido uma das principais bandeiras da administração Kirchner.
As Mães da Praça de Mayo de La Rioja, província que foi cenário de um dos supostos crimes de Milani, protestaram contra sua promoção e pedem que o militar seja levado ao banco dos réus.
No entanto, em Buenos Aires, a líder das Mães da Praça de Mayo, Hebe de Bonafini, defendeu a permanência de Milani no cargo, afirmando que o militar não esteve envolvido em crimes.