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G8 tenta tirar lições de segurança após Fukushima

Principais potências devem discutir o uso das usinas nucleares e a recuperação japonesa em cúpula

O acidente na usina de Fukushima é um dos temas da reunião do G8 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 14h33.

Deauville, França - O futuro da segurança nuclear após o acidente de Fukushima, o pior desde o de Chernobyl, será um dos principais assuntos a serem debatidos durante a cúpula de Deauville. Na oportunidade, os líderes do G8 aproveitarão para expressar sua confiança na recuperação do Japão.

Mais de dois meses após os devastadores terremoto e tsunami que deixaram 25 mil mortos e desencadearam a catástrofe nuclear na usina de Fukushima, "a solidariedade com o Japão" e a "segurança nuclear" dominaram as primeiras sessões da cúpula, que acontecerá por dois dias na cidade do noroeste da França.

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, criticado dentro e fora de seu país pela maneira como lidou com a crise, descreveu a situação atual na central de Fukushima e anunciou sua intenção de organizar em 2012 um congresso dedicado exclusivamente ao tema da segurança nuclear.

"O Japão pretende organizar um encontro internacional sobre segurança nuclear em cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica no final do próximo ano", afirmou durante um almoço com os líderes dos Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França, Rússia, Itália e Canadá. A informação foi passada por um integrante da delegação japonesa.

"Temos plena confiança na capacidade das autoridades do Japão em responder ao desafio e realizar uma recuperação rápida e duradoura do país. Estamos dispostos a ajudar no que for necessário no momento em que o país se encontra em recessão", traz o texto que deve ser aprovado durante a cúpula.

Sarkozy, um grande defensor da energia nuclear - a França possui mais reatores nucleares que o Japão - espera nestes dois dias poder convencer os outros chefes de Estado e de Governo do G8 para que aprendam com os ensinamentos da pior catástrofe nuclear em 25 anos e desenvolvam novas normas de segurança internacional. Dos países presentes a Deauville, a maioria se utiliza deste tipo de energia e são os mais importantes fornecedores de tecnologia a respeito do assunto.

"Ressaltamos nossa determinação em tirar todas as lições do acidente nuclear do Japão, incluindo a necessidade de promover os mais altos níveis de segurança, de acordo com os princípios da Convenção sobre Segurança Nuclear", diz ainda a mensagem de encerramento da cúpula do G8.

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Deauville, França - O futuro da segurança nuclear após o acidente de Fukushima, o pior desde o de Chernobyl, será um dos principais assuntos a serem debatidos durante a cúpula de Deauville. Na oportunidade, os líderes do G8 aproveitarão para expressar sua confiança na recuperação do Japão.

Mais de dois meses após os devastadores terremoto e tsunami que deixaram 25 mil mortos e desencadearam a catástrofe nuclear na usina de Fukushima, "a solidariedade com o Japão" e a "segurança nuclear" dominaram as primeiras sessões da cúpula, que acontecerá por dois dias na cidade do noroeste da França.

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, criticado dentro e fora de seu país pela maneira como lidou com a crise, descreveu a situação atual na central de Fukushima e anunciou sua intenção de organizar em 2012 um congresso dedicado exclusivamente ao tema da segurança nuclear.

"O Japão pretende organizar um encontro internacional sobre segurança nuclear em cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica no final do próximo ano", afirmou durante um almoço com os líderes dos Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França, Rússia, Itália e Canadá. A informação foi passada por um integrante da delegação japonesa.

"Temos plena confiança na capacidade das autoridades do Japão em responder ao desafio e realizar uma recuperação rápida e duradoura do país. Estamos dispostos a ajudar no que for necessário no momento em que o país se encontra em recessão", traz o texto que deve ser aprovado durante a cúpula.

Sarkozy, um grande defensor da energia nuclear - a França possui mais reatores nucleares que o Japão - espera nestes dois dias poder convencer os outros chefes de Estado e de Governo do G8 para que aprendam com os ensinamentos da pior catástrofe nuclear em 25 anos e desenvolvam novas normas de segurança internacional. Dos países presentes a Deauville, a maioria se utiliza deste tipo de energia e são os mais importantes fornecedores de tecnologia a respeito do assunto.

"Ressaltamos nossa determinação em tirar todas as lições do acidente nuclear do Japão, incluindo a necessidade de promover os mais altos níveis de segurança, de acordo com os princípios da Convenção sobre Segurança Nuclear", diz ainda a mensagem de encerramento da cúpula do G8.

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