Fukushima: Japão subestimou risco de tsunami mas reagiu bem
Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica classificaram como "exemplar" a reação do país à catástrofe
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2011 às 09h14.
Tóquio - O Japão subestimou o risco de um tsunami para a central de Fukushima, mas sua reação à catástrofe nuclear foi "exemplar", afirmou nesta quarta-feira a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Os comentários fazem parte de um relatório preliminar enviado ao governo japonês pelo grupo de especialistas da AIEA encarregado de investigar o acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, devastada pelo tsunami que varreu o nordeste do Japão em 11 de março passado.
O fornecimento de energia elétrica ao complexo de Fukushima Daiichi foi interrompido após o impacto do tsunami, paralisando o sistema de refrigeração dos reatores atômicos e dando início à crise nuclear.
"O risco de tsunami foi subestimado", assinala o relatório, elaborado por especialistas que ficaram "profundamente impressionados com o trabalho dos operários japoneses diante deste acidente nuclear sem precedentes", quando reagiram de maneira "exemplar".
O relatório da AIEA destaca ainda a necessidade de "independência da autoridade de regulação nuclear" japonesa, atualmente sob a tutela do ministério da Indústria.
Tóquio - O Japão subestimou o risco de um tsunami para a central de Fukushima, mas sua reação à catástrofe nuclear foi "exemplar", afirmou nesta quarta-feira a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Os comentários fazem parte de um relatório preliminar enviado ao governo japonês pelo grupo de especialistas da AIEA encarregado de investigar o acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, devastada pelo tsunami que varreu o nordeste do Japão em 11 de março passado.
O fornecimento de energia elétrica ao complexo de Fukushima Daiichi foi interrompido após o impacto do tsunami, paralisando o sistema de refrigeração dos reatores atômicos e dando início à crise nuclear.
"O risco de tsunami foi subestimado", assinala o relatório, elaborado por especialistas que ficaram "profundamente impressionados com o trabalho dos operários japoneses diante deste acidente nuclear sem precedentes", quando reagiram de maneira "exemplar".
O relatório da AIEA destaca ainda a necessidade de "independência da autoridade de regulação nuclear" japonesa, atualmente sob a tutela do ministério da Indústria.