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Fukushima distribuirá dosímetros a 34 mil crianças para medir radioatividade

Material será distribuído em centros pré-escolares, colégios e institutos da cidade

O acidente na usina de Fukushima Daiichi levou o Governo japonês a evacuar um raio de 20 quilômetros em torno da central nuclear (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 06h17.

Tóquio - As autoridades de Fukushima anunciaram nesta terça-feira que no último trimestre do ano distribuirão dosímetros a cerca de 34 mil estudantes para controlar sua exposição à radioatividade, em meio à preocupação pelos níveis de contaminação na zona.

A Prefeitura de Fukushima, município situado a 60 quilômetros da usina de Daiichi, prevê distribuir os dosímetros em centros pré-escolares, colégios e institutos da cidade.

Além disso, os pais com crianças de menos de três anos poderão solicitar nos escritórios municipais um destes aparelhos, cuja venda disparou desde o início da crise nuclear, em 11 de março.

A distribuição dos dosímetros inscreve-se em uma campanha para garantir a saúde das crianças e dos jovens que incluirá ainda exames de saúde detalhados uma vez por mês, indicou a agência local "Kyodo".

As autoridades de Fukushima tomaram esta decisão depois que a Prefeitura de Date, na mesma província, adotou uma medida similar após detectar em zonas isoladas do município níveis de radioatividade acima do limite recomendado, segundo a "Kyodo".

O acidente na usina de Fukushima Daiichi levou o Governo japonês a evacuar um raio de 20 quilômetros em torno da central e a declarar a área como zona de exclusão.

Além disso, recomendou aos moradores entre 20 e 30 quilômetros que permaneçam fechados em suas casas ou deixem o lugar, e evacuou outras cinco localidades situadas a até 40 quilômetros nas quais se detectou elevada radioatividade.

A Agência de Segurança Nuclear do Japão recomendou desalojar as pessoas em áreas com um nível anual de radiação superior a 20 milisievert, um número que, para organizações como o Greenpeace, é alto demais.

Na semana passada, o Greenpeace demonstrou preocupação pela radiação acumulada nas ruas e no solo de Fukushima, embora as autoridades insistam que por enquanto não excede os limites recomendados.

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A Prefeitura de Fukushima, município situado a 60 quilômetros da usina de Daiichi, prevê distribuir os dosímetros em centros pré-escolares, colégios e institutos da cidade.

Além disso, os pais com crianças de menos de três anos poderão solicitar nos escritórios municipais um destes aparelhos, cuja venda disparou desde o início da crise nuclear, em 11 de março.

A distribuição dos dosímetros inscreve-se em uma campanha para garantir a saúde das crianças e dos jovens que incluirá ainda exames de saúde detalhados uma vez por mês, indicou a agência local "Kyodo".

As autoridades de Fukushima tomaram esta decisão depois que a Prefeitura de Date, na mesma província, adotou uma medida similar após detectar em zonas isoladas do município níveis de radioatividade acima do limite recomendado, segundo a "Kyodo".

O acidente na usina de Fukushima Daiichi levou o Governo japonês a evacuar um raio de 20 quilômetros em torno da central e a declarar a área como zona de exclusão.

Além disso, recomendou aos moradores entre 20 e 30 quilômetros que permaneçam fechados em suas casas ou deixem o lugar, e evacuou outras cinco localidades situadas a até 40 quilômetros nas quais se detectou elevada radioatividade.

A Agência de Segurança Nuclear do Japão recomendou desalojar as pessoas em áreas com um nível anual de radiação superior a 20 milisievert, um número que, para organizações como o Greenpeace, é alto demais.

Na semana passada, o Greenpeace demonstrou preocupação pela radiação acumulada nas ruas e no solo de Fukushima, embora as autoridades insistam que por enquanto não excede os limites recomendados.

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