Francisco faz visita histórica a Assis
O papa homenageará Francisco Bernardone (1182-1226), filho de um rico comerciante que viveu sob rígida pobreza
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 12h24.
Vaticano - O papa argentino Francisco fará nesta sexta-feira uma visita histórica à cidade de São Francisco, Assis, no centro da Itália , para rezar diante do túmulo do santo italiano com o qual se identifica e para denunciar a pobreza e a fome no mundo.
A visita de Francisco, que escolheu o nome do santo de Assis para lembrar que é necessária "uma Igreja pobre e para os pobres", será uma imersão nos locais da espiritualidade franciscana.
Durante as dez horas em que permanecerá na cidade do santo que inspirou o nome de seu pontificado, o Papa visitará não apenas o santuário do padroeiro da Itália, mas orará no quarto no qual Francisco se despojou de todos os seus bens, assim como das tentações mundanas como sinal da pobreza do evangelho.
Cerca de cem mil peregrinos e mais de mil jornalistas, números recorde, chegarão a Assis para seguir o Papa, de 76 anos, cuja agenda carregada prevê poucas reuniões oficiais e muitas visitas a grupos de doentes, pessoas com deficiência e pobres.
O papa homenageará Francisco Bernardone (1182-1226), filho de um rico comerciante que viveu sob rígida pobreza, junto com os oito cardeais dos cinco continentes que o assessoram na reforma da Igreja.
Durante sua breve estadia, o pontífice latino-americano visitará um centro da organização beneficente Cáritas e comerá com as pessoas com deficiência atendidas por esta entidade.
O Papa sairá às 07h00 locais do heliporto do Vaticano e pousará 45 minutos depois no campo esportivo do Instituto Seráfico de Assis, onde se encontrará com crianças e doentes atendidos nesta instituição.
Pouco depois realizará uma visita privada ao santuário de São Damião e na sede da arquidiocese terá um encontro com os pobres.
Posteriormente irá à Basílica Superior, onde será recebido pelos frades e rezará na cripta, onde o santo está sepultado.
Às 11h00 locais celebrará uma missa na Praça de São Francisco e depois visitará um centro de primeira acolhida perto da estação ferroviária de Santa Maria dos Anjos, onde almoçará com os pobres.
Durante a tarde tem programada uma visita particular à Ermida do Cárcere, onde rezará na Cela de São Francisco.
Na Basílica de Santa Clara, onde se encontra o corpo da santa, rezará em silêncio e depois irá à Porciúncula para se dirigir aos jovens na esplanada da Basílica.
Também visitará o denominado "tugurio" (cabana) de São Francisco, retornando logo depois ao Vaticano de helicóptero.
Segundo o bispo de Assis, Domenico Sorrentino, o Papa deseja despojar a Igreja de suas riquezas materiais e repetir o gesto de Francisco para renovar uma Igreja atingida por escândalos e falta de vocações.
Em uma entrevista concedida nesta semana ao jornal italiano La Repubblica, Francisco confessou que seu santo preferido é Francisco de Assis, à frente de São Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas, ordem à qual pertence.
"São Francisco é grande porque é tudo: um homem que quer fazer coisas, itinerante e missionário. É poeta e místico. Constatou sobre si mesmo o mal e saiu dele. Ama a natureza, os animais, a erva do campo e os pássaros que voam no céu, mas, sobretudo, ama as pessoas, as crianças, os idosos e as mulheres", disse.
Trata-se de um encontro muito diferente dos realizados por João Paulo II e Bento XVI, que participaram em Assis de reuniões interreligiosas.
Esta é a terceira viagem de Francisco dentro da Itália, depois de ter visitado a ilha siciliana de Lampedusa e a cidade de Cagliari, na ilha da Sardenha.
Vaticano - O papa argentino Francisco fará nesta sexta-feira uma visita histórica à cidade de São Francisco, Assis, no centro da Itália , para rezar diante do túmulo do santo italiano com o qual se identifica e para denunciar a pobreza e a fome no mundo.
A visita de Francisco, que escolheu o nome do santo de Assis para lembrar que é necessária "uma Igreja pobre e para os pobres", será uma imersão nos locais da espiritualidade franciscana.
Durante as dez horas em que permanecerá na cidade do santo que inspirou o nome de seu pontificado, o Papa visitará não apenas o santuário do padroeiro da Itália, mas orará no quarto no qual Francisco se despojou de todos os seus bens, assim como das tentações mundanas como sinal da pobreza do evangelho.
Cerca de cem mil peregrinos e mais de mil jornalistas, números recorde, chegarão a Assis para seguir o Papa, de 76 anos, cuja agenda carregada prevê poucas reuniões oficiais e muitas visitas a grupos de doentes, pessoas com deficiência e pobres.
O papa homenageará Francisco Bernardone (1182-1226), filho de um rico comerciante que viveu sob rígida pobreza, junto com os oito cardeais dos cinco continentes que o assessoram na reforma da Igreja.
Durante sua breve estadia, o pontífice latino-americano visitará um centro da organização beneficente Cáritas e comerá com as pessoas com deficiência atendidas por esta entidade.
O Papa sairá às 07h00 locais do heliporto do Vaticano e pousará 45 minutos depois no campo esportivo do Instituto Seráfico de Assis, onde se encontrará com crianças e doentes atendidos nesta instituição.
Pouco depois realizará uma visita privada ao santuário de São Damião e na sede da arquidiocese terá um encontro com os pobres.
Posteriormente irá à Basílica Superior, onde será recebido pelos frades e rezará na cripta, onde o santo está sepultado.
Às 11h00 locais celebrará uma missa na Praça de São Francisco e depois visitará um centro de primeira acolhida perto da estação ferroviária de Santa Maria dos Anjos, onde almoçará com os pobres.
Durante a tarde tem programada uma visita particular à Ermida do Cárcere, onde rezará na Cela de São Francisco.
Na Basílica de Santa Clara, onde se encontra o corpo da santa, rezará em silêncio e depois irá à Porciúncula para se dirigir aos jovens na esplanada da Basílica.
Também visitará o denominado "tugurio" (cabana) de São Francisco, retornando logo depois ao Vaticano de helicóptero.
Segundo o bispo de Assis, Domenico Sorrentino, o Papa deseja despojar a Igreja de suas riquezas materiais e repetir o gesto de Francisco para renovar uma Igreja atingida por escândalos e falta de vocações.
Em uma entrevista concedida nesta semana ao jornal italiano La Repubblica, Francisco confessou que seu santo preferido é Francisco de Assis, à frente de São Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas, ordem à qual pertence.
"São Francisco é grande porque é tudo: um homem que quer fazer coisas, itinerante e missionário. É poeta e místico. Constatou sobre si mesmo o mal e saiu dele. Ama a natureza, os animais, a erva do campo e os pássaros que voam no céu, mas, sobretudo, ama as pessoas, as crianças, os idosos e as mulheres", disse.
Trata-se de um encontro muito diferente dos realizados por João Paulo II e Bento XVI, que participaram em Assis de reuniões interreligiosas.
Esta é a terceira viagem de Francisco dentro da Itália, depois de ter visitado a ilha siciliana de Lampedusa e a cidade de Cagliari, na ilha da Sardenha.