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"Francisco continua sendo Jorge", diz irmã do papa

Após assistir pela televisão à missa de início do pontificado, María Elena Bergoglio disse ter se sentido aliviada ao ver que o irmão continua sendo o mesmo

Papa Francisco: a irmã do pontífice se disse confiante quanto à possibilidade de Francisco ser "o papa da grande mudança" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 09h39.

Buenos Aires - Após assistir pela televisão nesta terça-feira à missa de início do pontificado de Francisco , María Elena Bergoglio, ninguém menos que a irmã do papa, disse ter se sentido aliviada por notar que ele "continua sendo o mesmo".

"Graças a Deus, Francisco continua sendo Jorge", afirmou María Elena, que mora com a família na cidade de Ituzaingó, na província de Buenos Aires.

"Por um lado eu ria porque dizia, pobres os (funcionários) da segurança, vão ficar loucos, mas é sua escolha", disse, referindo-se à vontade do papa de estar próximo do povo.

Mesmo após a repercussão mundial da escolha do novo pontífice e da própria cerimônia de hoje, María Elena reconheceu que ainda não consegue acreditar que seu irmão é o papa: "Eu o olhava e dizia, não pode ser, é incrível".

A irmã do pontífice se disse confiante quanto à possibilidade de Francisco ser "o papa da grande mudança", embora "o papa, a Igreja não possam fazer muitas mudanças".

"A Igreja somos todos, e se nós não aceitarmos mudar nós mesmos, essas mudanças não vão ser possíveis", argumentou.

Seu filho José, sobrinho do papa, também não se surpreendeu pelas mudanças de protocolo promovidas por seu tio, nem pela ligação que Francisco fez na madrugada de hoje à catedral de Buenos Aires para saudar os milhares de fiéis que estavam em vigília na Praça de Maio.

"Conhecendo-o, sabia que se tivesse tempo, poderia fazê-lo. Quando era arcebispo, sempre ligava, sempre se comunicou ao vivo", afirmou.

Buenos Aires - Após assistir pela televisão nesta terça-feira à missa de início do pontificado de Francisco , María Elena Bergoglio, ninguém menos que a irmã do papa, disse ter se sentido aliviada por notar que ele "continua sendo o mesmo".

"Graças a Deus, Francisco continua sendo Jorge", afirmou María Elena, que mora com a família na cidade de Ituzaingó, na província de Buenos Aires.

"Por um lado eu ria porque dizia, pobres os (funcionários) da segurança, vão ficar loucos, mas é sua escolha", disse, referindo-se à vontade do papa de estar próximo do povo.

Mesmo após a repercussão mundial da escolha do novo pontífice e da própria cerimônia de hoje, María Elena reconheceu que ainda não consegue acreditar que seu irmão é o papa: "Eu o olhava e dizia, não pode ser, é incrível".

A irmã do pontífice se disse confiante quanto à possibilidade de Francisco ser "o papa da grande mudança", embora "o papa, a Igreja não possam fazer muitas mudanças".

"A Igreja somos todos, e se nós não aceitarmos mudar nós mesmos, essas mudanças não vão ser possíveis", argumentou.

Seu filho José, sobrinho do papa, também não se surpreendeu pelas mudanças de protocolo promovidas por seu tio, nem pela ligação que Francisco fez na madrugada de hoje à catedral de Buenos Aires para saudar os milhares de fiéis que estavam em vigília na Praça de Maio.

"Conhecendo-o, sabia que se tivesse tempo, poderia fazê-lo. Quando era arcebispo, sempre ligava, sempre se comunicou ao vivo", afirmou.

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