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França quer que Hezbollah seja declarado "terrorista"

Um diplomata em Paris disse que os franceses mudaram de postura por causa da intensificação das atividades do grupo na Síria

Combatentes do grupo lutam ao lado das forças do presidente Bashar Assad contra uma insurgência que ganhou força após uma violenta resposta do governo contra protestos por democracia (AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 17h49.

São Paulo - A França se uniu a outros países, como Alemanha e Reino Unido, na tentativa de classificar o grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah como uma organização "terrorista".

Na noite de quarta-feira o ministro de Relações Exteriores, Laurent Fabius, confirmou que Paris decidiu pedir que a organização militar do Hezbollah seja considerada como uma célula "terrorista".

Um diplomata em Paris, que conversou com a condição de não ter seu nome publicado, disse que os franceses mudaram de postura por causa da intensificação das atividades do grupo na Síria.

Segundo uma fonte do grupo xiita, 75 membros do Hezbollah já morreram na Síria desde o início dos conflitos, meses atrás.

Os combatentes do grupo lutam ao lado das forças do presidente Bashar Assad contra uma insurgência que ganhou força após uma violenta resposta do governo contra protestos por democracia. Desse total, 57 morreram em combate e os outros 18 faleceram por conta dos ferimentos causados nos conflitos.

Sediado no Líbano, o Hezbollah possui 20 mil combatentes, diz Waddah Sharara, um especialista no assunto, mas apenas de 5 mil a 7 mil deles possuem experiência em combate.

As informações são da Associated Press.

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São Paulo - A França se uniu a outros países, como Alemanha e Reino Unido, na tentativa de classificar o grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah como uma organização "terrorista".

Na noite de quarta-feira o ministro de Relações Exteriores, Laurent Fabius, confirmou que Paris decidiu pedir que a organização militar do Hezbollah seja considerada como uma célula "terrorista".

Um diplomata em Paris, que conversou com a condição de não ter seu nome publicado, disse que os franceses mudaram de postura por causa da intensificação das atividades do grupo na Síria.

Segundo uma fonte do grupo xiita, 75 membros do Hezbollah já morreram na Síria desde o início dos conflitos, meses atrás.

Os combatentes do grupo lutam ao lado das forças do presidente Bashar Assad contra uma insurgência que ganhou força após uma violenta resposta do governo contra protestos por democracia. Desse total, 57 morreram em combate e os outros 18 faleceram por conta dos ferimentos causados nos conflitos.

Sediado no Líbano, o Hezbollah possui 20 mil combatentes, diz Waddah Sharara, um especialista no assunto, mas apenas de 5 mil a 7 mil deles possuem experiência em combate.

As informações são da Associated Press.

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