França obrigará grevistas a retornarem ao trabalho
O primeiro-ministro já tinha advertido que o governo contempla o uso dessa medida coercitiva contra os funcionários da companhia pública de ferrovias SNCF
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2016 às 08h08.
Paris - O governo da França mandará requerimentos aos grevistas a partir de amanhã para obrigá-los a retornarem a seus postos de trabalho se considerar necessário, anunciou nesta sexta-feira o secretário de Estado de Transportes, Alain Vidalies.
"Se for preciso utilizar amanhã os requerimentos, vamos fazê-lo", explicou Vidalies em entrevista à emissora "Europe 1", ao se referir às greves que afetam especialmente o transporte ferroviário, e o aéreo a partir de amanhã, com a paralisação anunciada pelos pilotos da Air France.
O primeiro-ministro, Manuel Valls, já tinha advertido ontem que o governo contempla o uso dessa medida coercitiva contra os funcionários da companhia pública de ferrovias SNCF, cuja greve nos trens de cercanias causará hoje problemas no acesso ao Stade de France, que sedia o jogo de abertura da Eurocopa entre França e Romênia.
Para Vidalies, "se hoje há gente no transporte ferroviário e no aéreo apontando contra este grande evento, isso é uma ação contra a França e os franceses".
"Ontem ouvi o responsável nacional do (sindicato) CGT dizer que leva em conta o respeito à Eurocopa, e espero que ele seja ouvido", acrescentou o secretário de Estado.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, por sua vez concordou hoje que "se for preciso utilizar os requerimentos amanhã, isso vai acontecer".
Em entrevista no canal "BFMTV", a prefeita defendeu, antes de tudo, a manutenção do diálogo e que essa medida deve ser utilizada como último recurso, já que "o requerimento significa mandar a polícia para as casas (dos grevistas) e colocar as pessoas sob mais tensão".
Já sobre a greve decretada nos serviços de coleta de lixo da capital francesa, a prefeita afirmou que, "neste momento, estão recolhendo" todos os resíduos que permanecem nas vias públicas.
"Desde ontem à noite pudemos colocar aproximadamente cinquenta caminhões adicionais para coletar o lixo e, nesta manhã, há 30 caminhões adicionais", assegurou Anne Hidalgo.
Paris - O governo da França mandará requerimentos aos grevistas a partir de amanhã para obrigá-los a retornarem a seus postos de trabalho se considerar necessário, anunciou nesta sexta-feira o secretário de Estado de Transportes, Alain Vidalies.
"Se for preciso utilizar amanhã os requerimentos, vamos fazê-lo", explicou Vidalies em entrevista à emissora "Europe 1", ao se referir às greves que afetam especialmente o transporte ferroviário, e o aéreo a partir de amanhã, com a paralisação anunciada pelos pilotos da Air France.
O primeiro-ministro, Manuel Valls, já tinha advertido ontem que o governo contempla o uso dessa medida coercitiva contra os funcionários da companhia pública de ferrovias SNCF, cuja greve nos trens de cercanias causará hoje problemas no acesso ao Stade de France, que sedia o jogo de abertura da Eurocopa entre França e Romênia.
Para Vidalies, "se hoje há gente no transporte ferroviário e no aéreo apontando contra este grande evento, isso é uma ação contra a França e os franceses".
"Ontem ouvi o responsável nacional do (sindicato) CGT dizer que leva em conta o respeito à Eurocopa, e espero que ele seja ouvido", acrescentou o secretário de Estado.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, por sua vez concordou hoje que "se for preciso utilizar os requerimentos amanhã, isso vai acontecer".
Em entrevista no canal "BFMTV", a prefeita defendeu, antes de tudo, a manutenção do diálogo e que essa medida deve ser utilizada como último recurso, já que "o requerimento significa mandar a polícia para as casas (dos grevistas) e colocar as pessoas sob mais tensão".
Já sobre a greve decretada nos serviços de coleta de lixo da capital francesa, a prefeita afirmou que, "neste momento, estão recolhendo" todos os resíduos que permanecem nas vias públicas.
"Desde ontem à noite pudemos colocar aproximadamente cinquenta caminhões adicionais para coletar o lixo e, nesta manhã, há 30 caminhões adicionais", assegurou Anne Hidalgo.