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França na frente; Trump elogia Hussein…

França ultrapassa Reino Unido A libra, moeda do Reino Unido, bateu nesta quarta-feira um novo recorde negativo, atingindo a cotação de 1,17 euro e 1,27 dólar – a menor em 31 anos. Com o resultado, cálculos da Reuters mostram que os britânicos perderam para os franceses o posto de quinta maior economia do mundo. Como […]

TONY BLAIR: “achei que era a coisa certa a se fazer” / Stefan Rousseau/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 18h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h59.

França ultrapassa Reino Unido

A libra, moeda do Reino Unido, bateu nesta quarta-feira um novo recorde negativo, atingindo a cotação de 1,17 euro e 1,27 dólar – a menor em 31 anos. Com o resultado, cálculos da Reuters mostram que os britânicos perderam para os franceses o posto de quinta maior economia do mundo. Como o PIB do Reino Unido havia fechado em 1,864 trilhão de libras em 2015, a França estaria à frente se considerada a taxa de câmbio atual. A França também anunciou uma série de medidas para tornar o país mais atrativo e conquistar investidores – sobretudo os que desejam se retirar do Reino Unido diante das incertezas pós-Brexit. O primeiro-ministro Manuel Valls disse nesta quarta-feira que quer fazer de Paris “a capital financeira do futuro”.

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Ryan: Hillary “favorecida”

O Congresso americano quer ouvir do diretor do FBI, James Comey, a razão pela qual a instituição decidiu não processar Hillary Clinton no caso do uso de seu e-mail pessoal enquanto ela era secretária de Estado. A Câmara convocou Comey a comparecer ao plenário da casa nesta quinta-feira 7. Também nesta quarta-feira, o presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan, disse que Hillary está sendo “favorecida” pelo FBI, e não rejeitou a possibilidade de o Congresso abrir uma investigação paralela sobre o caso. Ainda não se sabe o quanto o impasse pode afetar a campanha da democrata: uma nova pesquisa da Reuters/Ipsos mostra Hillary 13 pontos à frente do rival Donald Trump.

Trump elogia Hussein

Enquanto isso, em comício na Carolina do Norte, Donald Trump elogiou Saddam Hussein (1979-2003) e afirmou que, depois da morte do ditador, o Iraque se tornou “a Harvard do terrorismo”. “Saddam Hussein era um cara mau, certo? Ele era um cara mau, um cara muito mau. Mas você sabe o que ele fez de bom? Ele matou terroristas. Isso ele fez muito bem”, disse. No passado, o republicano já afirmou que o mundo estaria “100% melhor” se ditadores como Hussein ou o líbio Muammar Gaddafi estivessem no poder.

Reino Unido subestimou Iraque

Hussein voltou a ser assunto nesta quarta-feira, desta vez no Reino Unido: um inquérito de 2 milhões de palavras iniciado pelo próprio governo britânico em 2009 acerca da participação do país na Guerra do Iraque (2003-2011) teve seu relatório final divulgado e mostrou que, à época, o governo de Tony Blair subestimou as consequências do conflito. Segundo o parecer, Blair não cometeu crime ou ato de má-fé ao incitar o Parlamento e a população a favor da participação na guerra, mas decidiu pela entrada britânica no embate com base em um planejamento inadequado – sem saber ao certo as intensões dos Estados Unidos e antes que se esgotassem as possibilidades de desarmamento pacífico do regime de Hussein. Em resposta, Blair disse nesta quarta que “acreditava que essa era a coisa certa a fazer”.

 

Bens de Kirchner congelados

O juiz federal argentino Claudio Bonadio ordenou nesta quarta-feira o embargo dos bens da ex-presidente do país, Cristina Kirchner. Investigada desde 2015 após denúncias de senadores da oposição sobre irregularidades no Banco Central argentino, a ex-mandatária foi informada da decisão nesta tarde, ao comparecer a um tribunal federal para ser oficialmente notificada sobre a abertura de seu processo. A justificativa judicial é de que o banco argentino teria sofrido perdas milionárias na venda de dólares no mercado futuro.

Blackberry: morte do teclado

A fabricante de equipamentos de telecomunicação Blackberry anunciou que irá encerrar a produção de seu modelo Classic – o último com a presença do famoso teclado física, marca registrada da empresa canadense. Lançado em 2014, o Classic tinha por objetivo ser uma versão atualizada dos aparelhos tradicionais da Blackberry, que fizeram sucesso no início desta década mas perderam espaço com o ascensão dos smartphones. Sem vislumbrar um retorno aos tempos de glória, a Blackberry continua enfrentando queda no comércio e na lucratividade: no primeiro trimestre deste ano, registrou perda de 670 milhões de dólares e uma redução de 424 milhões nas vendas.

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