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França homenageia 13 mil judeus deportados há 70 anos

Diante de um monumento em homenagem às vítimas das detenções realizadas entre 16 e 17 de julho de 1942, os presentes seguraram ramos de flores

Bandeira da França: a maioria dos jovens franceses esqueceu a tragédia de Vel' d'Hiv' (contração em francês de ''velódromo de inverno'') (Nir Elias/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2012 às 21h11.

Paris - Centenas de pessoas prestaram nesta segunda-feira uma homenagem em Drancy, na periferia de Paris, aos 13.152 judeus deportados da França para campos de concentração e extermínio na Alemanha nazista há 70 anos, após a chamada ''batida do Vel''d''Hiv''''.

Diante de um monumento em homenagem às vítimas das detenções realizadas entre 16 e 17 de julho de 1942, os presentes seguraram ramos de flores e lembraram o sofrimento dos envolvidos na operação.

Entre os presentes na homenagem estavam alguns sobreviventes e descendentes das vítimas dos campos de extermínio.

O rabino Moché Lewin aproveitou a ocasião para elogiar ''o dever da memória'' e ''transmitir valores humanitários de geração em geração''. ''É preciso fazer isso por salvação da própria humanidade, para não deixar que essa ideologia volte a ocorrer'', acrescentou.

Uma pesquisa divulgada nesta segunda pelo instituto demográfico CSA, coincidindo com a homenagem, mostra que a maioria dos jovens franceses esqueceu a tragédia de Vel'' d''Hiv'' (contração em francês de ''velódromo de inverno'').

Entre 57% e 67 % dos menores de 35 anos nunca ouviu falar da batida, segundo a pesquisa. Já 25% dos franceses maiores de 65 anos também não conhecem a tragédia.

Mais de oito mil presos -a maioria mulheres e crianças - ficaram detidos no velódromo antes de serem deportados a campos de concentração, como Auschwitz.

A comemoração oficial, que contará com a participação de François Hollande, presidente da França, será realizada no próximo domingo, no local onde se encontrava o velódromo, que foi destruído em 1959.

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Diante de um monumento em homenagem às vítimas das detenções realizadas entre 16 e 17 de julho de 1942, os presentes seguraram ramos de flores e lembraram o sofrimento dos envolvidos na operação.

Entre os presentes na homenagem estavam alguns sobreviventes e descendentes das vítimas dos campos de extermínio.

O rabino Moché Lewin aproveitou a ocasião para elogiar ''o dever da memória'' e ''transmitir valores humanitários de geração em geração''. ''É preciso fazer isso por salvação da própria humanidade, para não deixar que essa ideologia volte a ocorrer'', acrescentou.

Uma pesquisa divulgada nesta segunda pelo instituto demográfico CSA, coincidindo com a homenagem, mostra que a maioria dos jovens franceses esqueceu a tragédia de Vel'' d''Hiv'' (contração em francês de ''velódromo de inverno'').

Entre 57% e 67 % dos menores de 35 anos nunca ouviu falar da batida, segundo a pesquisa. Já 25% dos franceses maiores de 65 anos também não conhecem a tragédia.

Mais de oito mil presos -a maioria mulheres e crianças - ficaram detidos no velódromo antes de serem deportados a campos de concentração, como Auschwitz.

A comemoração oficial, que contará com a participação de François Hollande, presidente da França, será realizada no próximo domingo, no local onde se encontrava o velódromo, que foi destruído em 1959.

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