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França faz 128 operações de busca e apreensão nesta noite

Na noite de domingo para segunda, 23 pessoas foram detidas em diferentes batidas e 31 armas foram apreendidas


	Investigações: na noite de domingo para segunda, 23 pessoas foram detidas em diferentes batidas e 31 armas foram apreendidas
 (REUTERS)

Investigações: na noite de domingo para segunda, 23 pessoas foram detidas em diferentes batidas e 31 armas foram apreendidas (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 07h02.

Paris - As forças de segurança da França realizaram 128 operações de busca e apreensão em vários domicílios na última noite dentro das investigações lançadas após os atentados de sexta-feira em Paris, anunciou nesta terça-feira o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve.

Em entrevista à emissora de rádio "France Info", Cazeneuve divulgou esses números e lembrou que esta foi a segunda noite consecutiva na qual policiais e gendarmes realizaram esse tipo de ações, que não têm relação direta com as investigações dos ataques jihadistas na capital.

Na noite de domingo para segunda-feira, 23 pessoas foram detidas em diferentes batidas e 31 armas foram apreendidas, entre elas vários fuzis de assalto kalashnikov e, inclusive, um lança-granadas, nas 168 operações de busca que foram realizadas.

Cazeneuve ressaltou que "a investigação está avançando rapidamente", mas não ofereceu detalhes concretos, mas assinalou que "alguns dos envolvidos na preparação e na realização deste atentado, foram identificados".

Diante das críticas por erros na segurança, o ministro repetiu a ideia que "o atentado foi planejado e concebido na Síria e na Bélgica" e grande parte dos envolvidos não estavam fichados pelo serviço secreto na França.

"Muitos eram franceses residentes na Bélgica já fazia muito tempo" que tinham se integrado em "grupos radicalizados, islamitas", acrescentou Cazeneuve.

Após lembrar que "no último verão (hemisfério norte) desbaratamos seis atentados", o titular de Interior assinalou que foram mobilizados no total "115 mil policiais, gendarmes e militares", aos quais se somarão efetivos suplementares que serão mobilizados pelo Ministério da Defesa.

"A mobilização das forças de segurança e dos militares é geral", garantiu o ministro.

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